quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

2M (Ou cerveja Moçambicana em homenagem a Mac-Mahon,presidente francês que quando solicitada a sua intervenção pelos Ingleses e Portugueses, na disputa territorial de Moçambique(sul) na guerra Anglo-Boer,decidiu a favor dos Portugueses. Mais tarde recebeu como homenagem, esta excelente cerveja,produzida em Moçambique mas pertença de sul-africanos). Este é um pedaço da globalização,por vezes irónica com a História. Vou usar este símbolo de hoje a 2 de Março. Porque achei que ficava bem e pronto! Porque acho que a História se vai escrever no dia 2 M, com com o povo a movimentar-se. Com o que eu espero ser um Mar de gente, a Manifestar-se contra a purga que estão a fazer nas nossas sociedades. A vida que temos é esta e é nossa,não é só para eles.Não aguentem. Indignem-se!
Ou, no próximo congresso do planeta terra o mesmo vai deliberar e propor pela erradicação da espécie. Não fazemos cá falta nenhuma. Vão decidir descontinuar a experiência com humanos...não merecemos continuar se não acolhermos o único caminho que temos, o de progredir nesta escola e de vivermos como cidadãos-irmãos legais e multi culturais. Onde cada um tem mais do que o direito, tem a obrigação de não se resignar com o continuar desta tragédia.
Eu irei estar com a 2M e em pensamento no 2M.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

As minhas razões para querer Grandolar e troikar as voltas a quem desrespeita a terra dos pastéis de nata:



1ª Quero que o dia 2 de Março marque uma viragem na História do país de Afonso Henriques, da Padeira de Aljubarrota, Camões, Eça, D.João II, Vasco da Gama e claro, Zeca Afonso. 

Os que ficam por nomear e são muitos, merecem que mexamos os rabos (de cavalo ou porco preto),peguemos nas pás das nossas vozes e digamos ao escurinho e aos caucasianos, à canalhada da política (PSD,CDS,PS, centrais sindicais e demais acomodados que se sentam na AR) e ao pastel podre de Belém que eles só têm poder se continuarmos com a postura de Cinderelas a aguardar o príncipe encantado. 

Mas já ninguém tem pachorra para estar de vassoura na mão, lenço à cabeça a lavar as ceroulas da rainha-má na figura da alemã que manda.

2ª O país pertence e muito bem a um projecto chamado Europa com o objectivo de ter paz e desenvolvimento. 

Basta de nos quererem continuar a rotular de preguiçosos e de gente sem capacidade para se governar. Mostremos que quem sabe fazer pastéis de nata, criar vias-verdes e redes multibanco avançadíssimas, ou criar como poucos em imensas áreas, é porque tem estofo. 

Os sabujos, os bons alunos sem espinha dorsal, os boçais e os lambe-cús, os boys dos jobs são espécie em vias de extinção. 

Deslocalizem-se estes crânios param o Canadá, França e outros países que os queiram. Exportamos de graça. Mas gostaria ainda mais de os saber em Caxias. Em quartos sem vistas.

3ª Podemos ser acusados de tontos, tansos e moles. Sem dúvida. Temos tido boa-fé e eleito quem promete roubar menos. E temos sido vergonhosamente enganados. Pelos próprios ladrões,claro. Que têm sido mestres na arte de dissimular.

Daí a opção do caminho da Costa do Estoril e da Caparica ser a melhor em dias de eleições, tamanho é o descrédito.

Aguentámos já o suficiente não? Ou será que não? Quero acreditar que sim!

4ª Eles andam sob o efeito de ácidos, que lhes corrói o cérebro e ainda ninguém lhes disse que cada vez que falam enterram-se mais um pouco no lodo em que se envolveram.

É uma novela mexicana em que apetece estar do lado de cá do pano a dizer: estás a escrever mais um decreto de austeridade em que a estupidez está para além da que a lei permite. A tua própria estupidez. Vale para qualquer ministro e secretário de estado.

E os únicos cegos são eles, que já nem querem ver. Parecem os doentes com delirius cavalgantes em que a única coisa que interessa é não sair daquele círculo, já que é ali que ele se completa. É tudo o que existe e é tudo o que é. 
Os reis que vão nus.

5º Nós, com as roupas rasgadas e mal-cheirentas já percebemos quem está nu!

Saiam à rua e não saiam da rua até que ela se torne pequena para mostrar a dignidade de um povo. 

Que fez muitas asneiras e cometeu muitos pecados. Mas que hoje sabe como conseguir “começar um novo final”.

Acabe-se com esta fantochada de meio mundo a propagar a austeridade como um bem maior ao outro meio que se acobarda e aceita. 

Talvez seja necessário e útil viver com menos e mais de acordo com os recursos que cada país tem. Que cada um consegue produzir. E certamente que seremos capazes de produzir muito e bem.Já temos exemplos na Europa de quem soube dar uma grande volta.

Não queiramos ser pobrezinhos, alegrinhos e de cu à mostra.
Se alguém deve ir para a rua pela força são “eles”. O povo deve ir voluntariamente, com a força da dignidade. Não os deixar dormir.Porra!
E continuar a sonhar com uma terra de fraternidade. https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Hbc15inYT2c#!

sábado, 23 de fevereiro de 2013


Entre milhares que são obrigados a emigrar,àqueles que saem porque o país se tornou demasiado limitado, os que ficam encontraram em ti Zeca Afonso, a inspiração. Quanto orgulho por aqueles que aí estão e não deixam de encontrar em cada esquina um amigo e em cada rosto igualdade. Zeca, nunca foste nem serás passado. ÉS hoje. E o presente é tão opressivo que a água tem mesmo de encontrar uma Grândola, terra da fraternidade e nela depositar a sua vontade. Bem à luz já estão os canalhas que julgam que o poder foi um direito perpétuo que adquiriram. Na sombra ainda está a azinheira e nós jurámos ter a sua vontade: a de sermos livres! E seremos. Obrigada pelos ensinamentos.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

A nossa consciência colectiva



Precisamos de nos relembrar com frequência de Spartacus, Úrsula, Django, Rosa Parks, Luther King, Biko, Mandela, Waris Dirie, Gandhi, Cabral, Anne Frank… (reticências porque a lista não tem fim entre vivos e desaparecidos, entre mais antigos e contemporâneos, anónimos e conhecidos).
Uns são mais conhecidos que outros. Milhares totalmente anónimos. Uns mais sofridos que outros. São apenas alguns, no meio de milhares de desconhecidos. Mas todos têm algo em comum. Foram a consequência. De más acções do Homem.
Acções que determinaram a nossa História.
São também a nossa consciência colectiva. São as nossas referências. Do mundo como foi. E de como é hoje. Do que conquistámos e do que involuímos.
Estes homens e mulheres sofreram na 1ªpessoa por aquilo que os seus pares da raça humana decidiram, em diversos períodos negros (porque isentos de luz), na História Universal.
Mas fizeram também parte da acção. Individualmente reagiram em nome do colectivo. Por eles o colectivo progrediu. Por eles o mundo tornou-se mais rico em valores. A raça humana é descendente destes homens e mulheres. E de tantos outros como eles. Que merecem ser lembrados. Foram vítimas. Involuntárias.
Foram obrigados a acatar as ideologias das várias épocas através dos 3 D´s:
Domínio, Diferença, Descriminação.
E um E- Exclusão através de um R- Repressão!
Através da imposição da politica dos 3 P´s: Pano (para vestir),Pão (para aguentarem o trabalho), Pau (para andarem na linha). Os D´s e os P´s foram apenas tendo nuances ao longo da História.
Foram escravizados, colonizados, excisadas, reprimidos, brutalizados, segregados, porque assim foi decretado e imposto por homens que fazem leis e inventam princípios religiosos com o objectivo de fazer cumprir desígnios que Darwin avançou sobre a espécie humana. A imposição da lei do mais forte. Mas contra natura. Através da visão mais distorcida da espécie.
Por ganância, poder e egoísmo em todos os casos. E índices anormalmente elevados de testosterona. Ontem como hoje temos outros decretos e imposições vindas nos nossos pares. Pelas mesmas razões.
Individualmente não se deixaram dominar, adaptar ou perder a consciência. Foram mais longe, por amor aos outros. Para libertar o colectivo de decretos e imposições.
Ainda no meu tempo, gostava que reinventássemos estes homens e mulheres, modelos e referências do nosso passado e que nos fizeram evoluir. O medo não os dominava. Talvez tivessem medo de não serem suficientemente fortes, mas nunca o medo de não tentarem. A passividade nunca levou nenhum homem a evoluir. O seu contrário sim.
Reinventemos e respeitemos as memórias de quem defendeu os direitos universais. Por obrigação moral colectiva. Porque morremos como indivíduos se não tentarmos.
Individualmente a bem do colectivo e com este, chegámos à Constituição da Carta Universal dos Direitos do Homem.
Por esta memória, por nós, por quem está mais vulnerável. Não permitamos que homens de má-fé e mais fracos, porque precisam de decretos e imposições para dominar, se sobreponham aqueles que sendo mais fortes de espírito, se percepcionam como mais fracos.
O que é conquistado por um individuo só, tem o esforço, a memória e o modelo do colectivo. E, nenhum colectivo atinge a evolução sem o esforço, a determinação, a coragem e a memória vinda de um modelo de alguém que um dia rompeu com imposições decretadas.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Islândia, um exemplo a seguir.Portugal, um ror de gente para prender



Claro que continuo a espalhar o exemplo da Islândia.
Até que todos fiquem fartos e decidam actuar.
Se seguirmos o exemplo, os nossos políticos e banqueiros que serão responsabilizados e presos por gestão danosa, roubo, corrupção, incúria, negligência, aguentam?
Claro que aguentam!
Se um sem-abrigo aguenta, porque não hão-de eles aguentar?
Quem tem estofo para ser ultrarich à conta do sacrifício dos cidadãos mais vulneráveis e de viver à custa da salvação pelo Estado (nós contribuintes cheios de má fé, mas não cidadãos com direito aos direitos mais básicos) aguenta ser responsabilizado. Aguentam todos.
Até eu tenho aguentado ficar sem tudo o que tinha.
E sou simplesmente uma Anita que seguiu os conselhos deles: emigrei. Quando deixei de aguentar.
E aguento outras coisas para que os tios fiquem gordinhos.
Aos humoristas do nosso país (os que menciono acima), para aguentarem, basta saírem da sua zona de conforto e aproveitar a oportunidade para irem fazer pós graduações sobre a vida social nas prisões com direito a equivalência a prisioneiro tio.
Os lanches da tarde serão acompanhados de pevides de melão porque os tremoços estão caros e o leite com chocolate é um excesso.
Com uma colecta solidária nos bancos, o Estado oferece-lhes Magalhães wireless. E visitas virtuais às suas famílias.
Com franqueza? Deixei de aguentar! Que se vão richar todos!