querido governo, claro...cá estou eu outra vez já viste que melga que eu sou?
Mas é que tu também não me sais de cima.Nas coisas básicas. Sabes já nem me preocupo com a bola ou com os festivais de verão.Tiraste-me a possibilidade de ir ouvir musica e partilhar alegria com os amigos. Vi agora as páginas dos jornais e fui atingida por uma urticária desgovernada e ânsia de te escrever.
Andas de mansinho, ou violenta e desavergonhadamente a tirar-me o que me poderia proporcionar bem estar (a saúde, a educação e a segurança social, as férias e o natal inalienáveis segundo a Constituição), até chegares ao limite de me quereres teu escravo.
Se eu não tiver como satisfazer as necessidades básicas como no mundo sub-desenvolvido, rapidamente o sou e vais-me usar a teu belo prazer.
Foi numa fase terrível da história da humanidade que Thomas More escreveu a Utopia onde alegoricamente retratou a dura Europa feudal do séc XVI. É para lá que cuidadosamente nos transportas? Mais tarde como resultado destas políticas de roubo, corrupção e total irresponsabilidade a história trouxe mais 1 resultado que te quero falar: cortaram a cabeça à rainha, o povo desobedeceu e atirou para os calabouços os homens mesquinhos e corruptos como os que habitam o teu seio. Pois, foi a tal, a revolução francesa!
E eu ainda vou estar a comer um brioche depois de ajudar quem se juntar a tirar-vos da vossa zona de conforto, que vocês julgam como direito adquirido e permanente, depois de me teres roubado os direitos adquiridos conquistados por todos estes meus antepassados europeus.
Pelos vistos não queres saber da história e malhar em quem já nem se levanta é o teu mote de cobardia. Esqueces-te que vais pagar caro pelo que andas a roubar aos teus concidadãos para protegeres os teus amigos. Tal como os outros que te antecederam! Sabes para onde vocês vão? Para o mesmo sítio que eu. Podes levar vestido um Hugo Boss e eu levar Zara, mas acontece-nos o mesmo.
Prometo fazer uma petição para vos deixar todos juntinhos numa aldeia
paradisíaca da Colômbia ou do Iraque onde haja universidades. Se não forem usados como escudos só vão poder sair de lá com licenciaturas verdadeiras.
Neste momento sabes qual é a minha utopia? Aproveitar a oportunidade como aconselhou o sr silva e praticar a desobediência civil. Em nome da paz.
Estou disposta a ir até onde me levar o meu sentido de justiça e liberdade para me ver livre de ti, cancro metastásico e insidioso que insistes em rastejar e dar provas contínuas do teu carácter virulento.
sábado, 30 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Carta a um deputado DID
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=566155&tm=9&layout=121&visual=49
querido moço/deputado,
quando tinha a tua idade já trabalhava bastante no sector privado,era
empreendedora tb,mãe,já tinha emigrado e feito vários movimentos migratórios
dentro do país à procura de melhores soluções de vida saindo da minha zona de
conforto, por isso falo do alto da minha pequena sabedoria acumulada, já que
podia ser tua mãe: cresce, emigra, vai trabalhar, sê empreendedor, sai debaixo
da asa do teu partido e do teu pai montado no guito e vai criar riqueza.
Falar protegido é quase como ter um orgasmo com preservativo:é fácil,passa depressa e não há consequências. Sabes o que os contemporâneos do teu pai fizeram desde há 60 anos? Reconstruiram um mundo para que não voltasse a haver nenhuma guerra,para terem filhos (como eu) com segurança,estabilidade, PAZ e lembraram-se que seria útil que todos os cidadãos tivessem educação e saúde,sem excepção!
As pessoas como eu fizeram tudo para dar uma vida mais segura e estável aos seus filhos e hoje estão mais precárias que nunca e vêm o mundo a desmoronar-se para si (sem trabalho, sem segurança social, sem educação e sem saúde) e para os seus filhos que mesmo que queiram produzir apenas têm a Portela como porta de saída.
Para as pessoas que pensam como tu, ou antes, vazias como tu, que apelam e fomentam o retrocesso da humanidade, só tenho um conselho de mãe: BAZA! Torna-te decente e digno, vai-te embora e não aceites receber mais um tostão pago com o dinheiro dos impostos da Nação para frequentares essa casa onde não tens dignidade para pertencer.
Tens o Iraque e a Colômbia por exemplo, onde serás recebido de braços abertos (o teu presidente anda por lá a fazer acordos diplomáticos,protege-te com ele e não à nossa conta).Podes ser empreendedor e montar uma banca de couratos,pastéis de nata e sempre te distrais com uns fogos de artificio que vão acontecendo por lá. Ou com uma folhas que bem tratadas dão-te umas saídas mais felizes.
Falar protegido é quase como ter um orgasmo com preservativo:é fácil,passa depressa e não há consequências. Sabes o que os contemporâneos do teu pai fizeram desde há 60 anos? Reconstruiram um mundo para que não voltasse a haver nenhuma guerra,para terem filhos (como eu) com segurança,estabilidade, PAZ e lembraram-se que seria útil que todos os cidadãos tivessem educação e saúde,sem excepção!
As pessoas como eu fizeram tudo para dar uma vida mais segura e estável aos seus filhos e hoje estão mais precárias que nunca e vêm o mundo a desmoronar-se para si (sem trabalho, sem segurança social, sem educação e sem saúde) e para os seus filhos que mesmo que queiram produzir apenas têm a Portela como porta de saída.
Para as pessoas que pensam como tu, ou antes, vazias como tu, que apelam e fomentam o retrocesso da humanidade, só tenho um conselho de mãe: BAZA! Torna-te decente e digno, vai-te embora e não aceites receber mais um tostão pago com o dinheiro dos impostos da Nação para frequentares essa casa onde não tens dignidade para pertencer.
Tens o Iraque e a Colômbia por exemplo, onde serás recebido de braços abertos (o teu presidente anda por lá a fazer acordos diplomáticos,protege-te com ele e não à nossa conta).Podes ser empreendedor e montar uma banca de couratos,pastéis de nata e sempre te distrais com uns fogos de artificio que vão acontecendo por lá. Ou com uma folhas que bem tratadas dão-te umas saídas mais felizes.
Ps
Ontem recebi uma
informação importante: oficialmente deixou de se dizer que uma pessoa
deficiente mental ou atrasada passou de pessoa portadora de deficiência (e já
agora de BI também) e na nova nomenclatura é um DID :Pessoa com dificuldade
intelectual e desenvolvimental...Vejam bem a quantidade de DID´s que andam à
solta, pagos por nós, sentados a tourear uma Nação e a sorrir boçalmente!!! São
os DID´s coirões de patilhas!
terça-feira, 26 de junho de 2012
Cartas abertas ao governo
querido governo,cá estou eu outra vez...agora porque finalmente comecei a ver uma luz (mas de lanterna porque tenho medo da factura da EDP) e tb porque já comecei a pensar segundo as tuas visões e miragens: acendi um charro e estou a viajar pelos países com os quais queres abraçar na nova diplomacia do Estado Tuga:
a Colômbia: entrem cartéis que bem precisamos de guito e de marijuana free para adormecer os que faltam (aqueles q ainda não cortaram os pulsos ao ouvir o Gasparito) e aqueles q na saúde tb precisam mais dela do que de tratamentos caros.
A mari resolve! E tb a coca, claro.Entra e passa no espaço Schengen directo e deixa 2 contos de reis na casa de partida (no nosso reino) e é só encher os cofres do estado. E fica mais barata para os "users" da casa.
o Iraque: é aproveitar rapaziada da construção e pasteleiros: vamos reconstruir o Iraque e exportar pastéis de nata! Foi por isso que o grande homem Barroso ajudou à invasão!
Ao pedir investimento para Portugal à malta que foi enganada por tds nós (o povo iraquiano) e ao oferecerem agora 400 milhões p formar desempregados...tu, querido governo aceita a minha sugestão para os desempregados:
recebemos formação das melhores escolas de kamikazes terroristas. Assim como assim, vcs gamam-nos tudo, amor com amor se paga nós devolvemos com umas bombas.
Mas só depois de ter fumado uma boa erva colombiana e tentar esquecer de que terra sou.
a Colômbia: entrem cartéis que bem precisamos de guito e de marijuana free para adormecer os que faltam (aqueles q ainda não cortaram os pulsos ao ouvir o Gasparito) e aqueles q na saúde tb precisam mais dela do que de tratamentos caros.
A mari resolve! E tb a coca, claro.Entra e passa no espaço Schengen directo e deixa 2 contos de reis na casa de partida (no nosso reino) e é só encher os cofres do estado. E fica mais barata para os "users" da casa.
o Iraque: é aproveitar rapaziada da construção e pasteleiros: vamos reconstruir o Iraque e exportar pastéis de nata! Foi por isso que o grande homem Barroso ajudou à invasão!
Ao pedir investimento para Portugal à malta que foi enganada por tds nós (o povo iraquiano) e ao oferecerem agora 400 milhões p formar desempregados...tu, querido governo aceita a minha sugestão para os desempregados:
recebemos formação das melhores escolas de kamikazes terroristas. Assim como assim, vcs gamam-nos tudo, amor com amor se paga nós devolvemos com umas bombas.
Mas só depois de ter fumado uma boa erva colombiana e tentar esquecer de que terra sou.
“Inventámos já todas as soluções para salvar a humanidade, agora só falta salvá-la”
Os avanços tecnológicos,
científicos e estudos sobre a nossa evolução histórica mostram-nos que o
analfabetismo já deveria ter sido erradicado de todas as sociedades. Somos
ainda bastante ignorantes no que diz respeito à prática do desenvolvimento
humano em particular nas sociedades do Sul com base religiosa católica. Não
chegam boas intenções que de palavras em papel dele não saem, para serem
integrantes da cultura individual e universal.
A Educação é uma prioridade para
o desenvolvimento humano consequentemente para o desenvolvimento das
sociedades, independentemente da localização geográfica, contexto histórico,
económico, político e social. A Educação é também um direito e ao longo da
vida, Universal e consagrado na Carta dos Direitos Humanos das Nações Unidas e
na Declaração de Princípios da UNESCO, criada no pós 2ªGuerra Mundial, visando a reconstrução
Europeia e que tem por base a Carta da Constituição Francesa.
Se uma vida inteira não é
suficiente para se ir além do que se consegue aprender através das palavras e
dos números, porque a sofisticação da sociedades e o avanço tecnológico é
avassalador, é responsabilidade dos governos providenciar ao bem essencial que
é aprender a ser através da Educação.
Aprender fazendo, aprender
identificando, interrelacionando os problemas, interpretando e resolvendo na
prática, usando as experiências de vida, construindo e criando novas
concepções, ou utilizando as capacidades cognitivas e criativas de construção
de novas realidades, envolvendo-se, agindo e mudando as mesmas, é a meta de
quem já em adulto pode ainda vir a ser mais completo, individualmente e em
ultima análise, beneficiando a própria Humanidade.
No actual contexto
histórico, em que o domínio do poder do dinheiro impera e está nas mãos de
corporações poderosas, urge mudar o paradigma e encontrar o caminho da Paz, da
liberdade, da fraternidade e da verdadeira democracia composta por cidadãos
activos e participativos.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
https://www.youtube.com/watch?v=n92VSfRnnoU&feature=player_embedded#
Discurso de Sampaio da Nóvoa no 10 de Junho. Os bons não podem ficar em silêncio
Discurso de Sampaio da Nóvoa no 10 de Junho. Os bons não podem ficar em silêncio
EDUCAÇÃO
Educar o quê? E para quê?
Desde há décadas que se estuda e debate a educação. Numerosos especialistas têm-se debruçado sobre o tema e proposto as mais diversas ideias. Curiosamente, apesar de tanto envolvimento, a educação não tem feito grandes avanços. Para P.Drucker, aliás, a educação é o sector da sociedade que mais lentamente evolui, necessitando geralmente de 15 anos para mostrar alguma inovação importante.
O problema começa logo por ter de se destrinçar o que é, afinal, a educação. Habitualmente, entende-se a educação como parte do desenvolvimento pessoal e cultural, a aprendizagem de sentimentos de cidadania e a aquisição de saberes/competências (técnicos, artísticos e científicos). A família, a sociedade e o sistema de ensino oficial são os principais agentes educativos.
O problema maior da educação centra-se, porém, naquilo que se educa. Na verdade, com ou sem a interferência direta de "educadores" (sejam pais ou professores), muito daquilo que aprendemos resulta de outros agentes disseminados pela sociedade, nomeadamente as religiões e os estados.
Na educação, os governos têm, geralmente, uma grande intervenção e não apenas na transmissão de saberes ditos académicos. O ensino é permeável a toda uma série de intromissões. É certo que, como escreveu Montaigne, "vale mais uma cabeça bem feita do que uma cabeça cheia". Infelizmente, nem sempre acontece isso. A tentação é encher a cabeça. Vê-se até na quantidade incrível de dados e saberes que as crianças têm de aprender para poderem subir de nível, vencendo os diferentes exames.
Mas a educação tem algo mais perigoso. É que todos os conteúdos podem ser "manipulados" para fazer uma "cabeça bem feita" e também "cheia" de crenças e distorções que satisfaçam os interesses dos seus promotores, nomeadamente o estado (veja-se como, durante anos, a igreja católica interferiu nos programas escolares sob a proteção dos poderes políticos). Neste caso, a educação condiciona o educando e retira-lhe o sentido crítico e até a liberdade de escolha (dos saberes, dos pensamentos e das crenças).
Educar ainda é moldar, esculpir, trabalhar a cabeça dos mais jovens (e não só) para domesticar as mentes e garantir comportamentos e escolhas que satisfaçam os superiores interesses da sociedade.
Mesmo nas sociedades ditas democráticas, nenhuma pessoa escapa a esta domesticação. Aliás, ela começa bem cedo, quando os nossos pais nos dizem "como deve ser" e aquilo em que é lícito (para eles) acreditarmos. Quando vejo crianças bem pequeninas vestidas com o equipamento do clube preferido do pai (ou dos pais) já adivinho qual vai ser o clube que a criança vai idolatrar (pelo menos durante uns anos até se libertar do vírus).
Nelson S. Lima
Educar o quê? E para quê?
Desde há décadas que se estuda e debate a educação. Numerosos especialistas têm-se debruçado sobre o tema e proposto as mais diversas ideias. Curiosamente, apesar de tanto envolvimento, a educação não tem feito grandes avanços. Para P.Drucker, aliás, a educação é o sector da sociedade que mais lentamente evolui, necessitando geralmente de 15 anos para mostrar alguma inovação importante.
O problema começa logo por ter de se destrinçar o que é, afinal, a educação. Habitualmente, entende-se a educação como parte do desenvolvimento pessoal e cultural, a aprendizagem de sentimentos de cidadania e a aquisição de saberes/competências (técnicos, artísticos e científicos). A família, a sociedade e o sistema de ensino oficial são os principais agentes educativos.
O problema maior da educação centra-se, porém, naquilo que se educa. Na verdade, com ou sem a interferência direta de "educadores" (sejam pais ou professores), muito daquilo que aprendemos resulta de outros agentes disseminados pela sociedade, nomeadamente as religiões e os estados.
Na educação, os governos têm, geralmente, uma grande intervenção e não apenas na transmissão de saberes ditos académicos. O ensino é permeável a toda uma série de intromissões. É certo que, como escreveu Montaigne, "vale mais uma cabeça bem feita do que uma cabeça cheia". Infelizmente, nem sempre acontece isso. A tentação é encher a cabeça. Vê-se até na quantidade incrível de dados e saberes que as crianças têm de aprender para poderem subir de nível, vencendo os diferentes exames.
Mas a educação tem algo mais perigoso. É que todos os conteúdos podem ser "manipulados" para fazer uma "cabeça bem feita" e também "cheia" de crenças e distorções que satisfaçam os interesses dos seus promotores, nomeadamente o estado (veja-se como, durante anos, a igreja católica interferiu nos programas escolares sob a proteção dos poderes políticos). Neste caso, a educação condiciona o educando e retira-lhe o sentido crítico e até a liberdade de escolha (dos saberes, dos pensamentos e das crenças).
Educar ainda é moldar, esculpir, trabalhar a cabeça dos mais jovens (e não só) para domesticar as mentes e garantir comportamentos e escolhas que satisfaçam os superiores interesses da sociedade.
Mesmo nas sociedades ditas democráticas, nenhuma pessoa escapa a esta domesticação. Aliás, ela começa bem cedo, quando os nossos pais nos dizem "como deve ser" e aquilo em que é lícito (para eles) acreditarmos. Quando vejo crianças bem pequeninas vestidas com o equipamento do clube preferido do pai (ou dos pais) já adivinho qual vai ser o clube que a criança vai idolatrar (pelo menos durante uns anos até se libertar do vírus).
Nelson S. Lima
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