quarta-feira, 27 de março de 2013

Pararam de Grandolar? O tempo é de salvar vidas aos gritos não de morrer em silêncio.



Porque razão a minha opinião deveria interessar a alguém? Já há aí tanta gente de peso a opinar e que sabe do que fala. Mas também os há dos tontos.
E há daqueles que estão algures encalhados como eu cheia de questões, mas pior, cheia de opiniões que vêm com engulhos. Das que precisam de soltura. E vou soltá-la. A minha opinião, claro.

Não digam que eu nunca disse que esta tanga de mundo não precisa de ir a fancullo!
Sem passar pela casa de partida e pagar 2 contos.

A noticia de abertura aqui onde estou na terra das vuvuzelas, é a de que os BRICS vão, à margem das instituições criadas em Bretton Woods, criar o seu próprio banco. O poder do mundo a fazer a sua curva à Hamilton.

Enquanto isto, noutras latitudes os PIGS aos quais se juntou a ilhota mediterrânica Chipre (atenção que é uma pequena potência geopoliticamente) se desmoronam, assaltados pelo seu próprio BCE. Sem dó nem piedade.

Enquanto isso, num reino de madrastas, o assalto prossegue. Aos arranha-céus, sem Bruce Willis para nos defender. Com a maior lata! Na velha e cansada Europa. E, num velho, desnutrido para a maioria e, anémico Portugal.

Enquanto o país envia sinais Morse informando que mete água por todos os lados ninguém ouve nem vê? Ninguém se mexe?

Os arranha-céus da corrupção, do abuso de poder e da legitimidade vêm do patético pastel podre de Belém com comentários imbecis sobre as jogadas de poder, ele que se excedeu como professor das mesmas.

Leis abusivas permitem fazer regressar ao Estado um espião que detém uma mansão de segredos sobre a pandilha, depois de um processo labiríntico, num momento em que o Estado, dizem, deve poupar e despedir.

Enquanto isso, o Sócas emigrante cujo fato Hugo Boss tem pelo menos o caseado para um botão de punho pago por mim , tal como parte das fibras do microfone para o qual vai falar …leva com toda a atenção… 
Para que os desmandos continuem através da distracção.

Todos os abusos já são mais do que a lei permite. 
Nem precisamos do Sherlock para deduzir quem são os ladrões das jóias da nossa coroa.
Elementar meus caros Watson´s, são sempre os mesmos. De mãos dadas. Andate a fancullo tutti quanti!

Estou envergonhada!Pronto, saiu o engulho!
E se os lesados não acordam, fancullo a tutti quanti.

sábado, 23 de março de 2013

Aille bi béque (disse o “filósofo”)….e… iz béque!!!


Como já disse ontem, já só me falta ler na média que o Vale e Azevedo vai ser candidato a presidente do SLB ou até a PR. 
Que a seita do avental vai escolher o Avelino Torres para a Camara de Lisboa já que o outro foi interdito, e ainda vou ver a C. Lagarde ser presa antes do Isaltino.
Porque por terras lusas é assim…está tudo na mão de seitas…de sociopatas que gozam e bem. E nós dormimos.

O governo prossegue a caminhada de destruição da nossa sociedade e economia e, prossegue na ajuda aos boys que aguardam jobs, gozando-nos.
O PS não faz uma moção de censura ao governo porque espera capitalizar melhores resultados nas sondagens? (para rir!) e vai gozando.
O PR a quem pagamos uma fortuna para existir no nosso Palácio, apodreceu por lá e goza-nos.
Ministros há que querem ser melhores que a Maya e que o professor Karamba nos falhanços das previsões e gozam-nos.
Os boys que já têm jobs, do alto das suas posições opinam com grande gozo.
Outros boys voltam à política depois de bem servidos e gozam-nos.
A oposição não oposita e goza, os banqueiros arrotam sentenças desavergonhadas gozando-nos, os capitalistas de serviço, com as costas bem apoiadas, usam o gozo para ajudar a enterrar os cidadãos que os conduziram a ser quem são.

O fundador dos PEC´s está agora de regresso segundo ouvi dizer, no canal pago por todos, para nos gozar, cujo chefe é o Relvas (argumento digno de um filme oscarizável). Quem sabe ainda cria um movimento Vaffanculo! E ainda dará uma ajudinha a fazer cair o Passitos. A suprema ironia seria…Num país a fingir talvez fosse assim, mas não no nosso…

O filósofo de vão de escada dirá o seu pensamento profundo sobre os acontecimentos actuais, em terrenos públicos na mão de seitas, e, porque estamos em democracia tem todo o direito de a dar(...?)
E nós a obrigação de pagar para a ouvirmos…já que até o deixámos à solta (alguém  lhe pede o diploma do curso técnico de filosofia que andámos a pagar em Paris?)
Enfim, estamos habituados a ser gozados, deixamos e gostamos.
Para depois fazermos anedotas e usarmos a Anita para gozar. Somos bons nisso.

Já escrevi uma vez que os psicopatas e os sociopatas não têm sentimentos nem tão pouco consciência.
E é com gente com essa falha no ADN que nos temos governado e continuaremos a ser (?).
O apelo à compaixão pelo nosso futuro deixo-o ao Francisco do Vaticano, amigo dos pobres.

Sei de demasiada gente que está em sérios apuros, que não vivia acima das suas possibilidades e que perdeu a sua vida normal, em consequência das práticas selvagens, egoístas e gananciosas desses sociopatas.
Porque precisamos de construir uma nação e uma Europa com  pessoas de saber, sensibilidade e bom senso, mas não as temos, termino com estas palavras de Eugénio Lisboa:

“Ninguém hoje acredita em desenvolvimento de nações que se não apoie em sólido desenvolvimento cultural.
E não há paz garantida que se não apoie em desenvolvimento equitativamente distribuído.
Se isto por si só não é promessa de paz, a falta disto é, por certo, promessa de guerra.”

Viémos do que destruímos e do que nunca consolidámos é na guerra onde já estamos, digo eu que gosto de opinar.





segunda-feira, 18 de março de 2013

"Gostava de uma Igreja pobre para os pobres"


Caro Francisco, com muito respeito, mas se não renunciares também, estás (desculpa o tratamento informal de irmãos na terra, mas Deus deve-me ter feito assim) quase a ter mais uns milhares de pobres a bater-te à porta.
Mesmo os que não se convertem à tua igreja.
Daqui a nada estes milhares de cidadãos quer gostem ou não da tua evangelização, vão aumentar as fileiras e estender a mão à tua caridade.
Vais ficar com muitos novos pobres nos adros das tuas igrejas. E não são só os da América do Sul e de África…mas na Europa.

Ora por esses novos pobres.
Os que estavam de i pad a filmar a tua bênção não contam.

Há uma guerra neste momento no coração das estrelas azuis. Os seus cidadãos estão a ser sequestrados, roubados violentamente e, conduzidos à mais vil miséria e tragédia, desde o final da 2ª guerra mundial.
Estamos todos com medo, porque não há armas tradicionais a disparar nem precisamos de construir valas para nos escondermos.
Nem o inimigo tem nacionalidade.

Começa por vir de dentro, dos nossos concidadãos. Daqueles que elegemos para nos defenderem. Que venderam a alma ao demo.
Que mentem tanto que até o Gepeto teria de ir buscar pau-preto em África para lhes aguentar o nariz.

Que usam indevida e abusivamente do poder terreno que lhes foi apenas emprestado. Como um dia os Bórgia fizeram.
Sabemos que a Igreja tem pactuado com o poder ao longo da História. E ganha ainda mais poder. Mas nem sempre ganha saber.

O saber que vem de sabedoria e naturalmente da compaixão. Que S. Francisco de Assis tão bem usou.
Faço este apelo, não como católica, não como beata.
Mas como alguém que confia na compaixão e na solidariedade como valores. Porque não aguento mais ver o que se passa à minha volta. Vivo a ver pobres. Ou gente a empobrecer. Na Europa ou em África. 

Porque os homens querem manter esse grande negócio que é a pobreza.
Finalmente porque li no facebook que gostavas dos pobres decidi escrever. Eles gostavam que alguém gostasse deles e olhasse por eles. Deveras.

Faço-te um apelo: não penses só nos pobres, nem ores só por eles. 
Faz qualquer coisa para acabar com essa tragédia. Tens poder! Usa-o.
Para mudar muitas coisas, mesmo e apesar do teu passado de apoio a ditadores.
Para influenciar os Padrinhos e os Polvos que se espalham por aí. À boa maneira de um filme de Hollywood.
Alguns desses argumentos nascem dentro da tua casa, tendo o IOR/Banco do Vaticano o papel principal na 5 a sec em que a banca e os Estados se vão tornando no mundo inteiro. Estando por trás desta nova guerra mundial. Com isto, fazendo nascer milhões de novos pobres.

Obrigada Francisco por ouvires esta pessoa sem fé na Igreja, mas com fé nalguns homens… ainda…

Eu, por acaso tal como o Passos (nisto estamos de acordo eu e ele), quero a responsabilização civil e criminal de quem leva empresas e países a maus resultados. 
Resultados que provoquem tsunamis na economia. E manietam os cidadãos.
Sobretudo tsunamis que levem cidadãos e países a ficar sem vida.
Sobretudo porque provocados por gente irresponsável, displicente, corrupta e gananciosa. Quer-me parecer que se este primeiro sinistro legislar sobre isto, finalmente vai “dentro”!
E cpia lda do passado e presente.
Mais os senhores da Europa.
Que andam a declarar quase silenciosamente, guerra aos seus concidadãos. Sobretudo nos países “resgatados”.
Tenho outra terminologia…chamo-lhe assalto à mão armada com arma invisível.
Através de impostos brutais impostos aos cidadãos, cortes sem qualquer justiça, ou sequestrando o dinheiro de cada um, andam os senhores da guerra a espalhar o terror.

A 3ªGuerra está a acontecer. Somos Nações ocupadas. Soa-vos familiar?
Resta-nos criar uma nova Resistance, que se pode hoje chamar desobedience e ocupar os espaços que nos pertencem por direito, ganhos com a democracia.
Precisamos combater esta guerra que mais parece uma maldição de qualquer bruxa à Europa (não do astrólogo Gaspar que é apenas um mau aluno de predicções e não completou a licenciatura em astrologia).

Por isso comecei por apelar ao Francisco. Ele poderá ajudar a exorcizar estes demónios que nos possuem.
Com água benta e rezas, ou…usando o poder.

Usemos nós também o poder ao nosso alcance.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Há fumo branco para a revolução


Quero bater o Gaspar e acertar uma previsão!

Quero fazer uma previsão sem cartas de tarot nem folhas excel, antes do dia do esgotamento final.
Após o diagnóstico deste paciente (nós enquanto grupo social) de doença terminal, prognostico uma terapia de choque em democracia e a extirpação por carga viral de cidadania.

Aguentar aguentamos mas acho que só até ao dia em que “os” fechemos num esgoto sem murais pintados pelo Miguel. O Angelo.
O outro lá por ter dado uma pincelada num papel pardo da mercearia não teve equivalência a artista. Ainda.
Fechados conclave. E a chave largada no espaço. Merecem.

Porque o dia do esgotamento final deve andar por perto. O dia de não aguentar mais está a chegar para muitos. O dia de mais uma vida devastada chega todos os dias e já não queremos aguentar mais.

Estamos infelizes, desajustados, deprimidos e perdemos a bússola. Fecham-nos o cerco. A todos. Parece um comboio com destino final numa paragem com um portão só de entrada.

Mal consigo digerir as noticias que leio, vindas da terra que me deu nacionalidade. E das aliadas estrelas azuis da bandeira que as une.
Fazem mal até àqueles que não sofrem do fígado.

Já nem me apetece brincar, tal é a gravidade. Eu também não estou a salvo, ninguém está. Não há salva-vidas para todos. Por displicência e por premeditação estamos à nossa sorte.

No entanto, o planeta passa bem sem nós. Existe há mais anos que nós raça homo, que nem por isso mostra o seu sapiens com a maturidade, sobretudo no momento mais importante da sua história moderna.

Basta que esta bola pendurada no espaço sideral e que talvez por divertimento gira em volta da sua estrela, se abane ao som de uma vuvuzela para que os políticos que temos em Portugal e na Europa em particular no Parlamento Europeu (a começar no seu presidente) sejam deslocalizados para participarem como voluntários obrigados nos testes nucleares na Coreia do Norte.

Ou como diz a anedota, pode haver deslocamento de órgãos: os nossos cérebros irem parar ao…c.. de espaço.
Os dinossauros também foram extintos e o planeta cá continua. Imagine-se se precisa de sapiens com a nossa classe!

Já não há condições para os aguentarmos mais. Ninguém os merece não é?
Se eu fosse amiga desta gente não lhes desejava amigos como eles próprios para si próprios entendem-me?

Já está tudo dito, como opiniões, comentários, e visões venham de onde vierem, incluindo a minha.
Está tudo visto, como experiências sociais, financeiras, económicas.
Já está tudo “ouvisto”, como opiniões, comentários e visões, venham de onde vierem, em particular dos indigestos que decidiram que precisamos de aguentar.

Não precisamos que mais sapiens com sapiência de vão de escada a dizer que medidas precisam para aumentar os sem-abrigo (a cada dia que passa mais e mais) em Portugal ou nos países da EU.

Fez-me bem ler que há por aí um manifesto de cidadãos a praticar a arte da cidadania e da política, em favor da democracia e da transparência. Seja lá o que isso for hoje, faz-me acreditar que é possível que o eixo das nossas vidas venha a ser reequilibrado.

Quer dizer que o paciente doente deu um sinal de resposta aos (maus) estímulos. Está vivo.

Quero muito acreditar que o povo da grande Europa tenha consciência do poder que tem para parar de imediato esta purga que nos suga (ou, subtrai com fraude, segundo os dicionários) a vitalidade e com ela a vida.

Esgotados que estamos, pare-se o país, pare-se a Europa. Pare-se o mundo. Pare-se o planeta.
Use-se o conhecimento que temos do mundo e do nosso lugar cá. A nossa integração e evolução dependem desta nossa capacidade.

Rasgue-se este modelo e comecemos outro baseado nas pessoas. Ingénuo? Talvez. Então morrerei ingénua.

Pensava que a Opera podia vir a ser Papa mas falhei na previsão. 1 a 0 para o Gaspar.

Mas vou continuar a acreditar e a prever que a nossa saída passa obrigatoriamente por um modelo político de cidadãos para cidadãos.

E acredito que vou ganhar ao Gaspar em matéria de previsões.

Entretanto vou tomar um chá de limão com coentros
e uma pitada de carqueja para limpar as dores do fígado.

Com o Deus Maradona, o Jesus Messi, o toque de tango como novos Papas, desejo-vos muita paz com muita rebeldia.


domingo, 3 de março de 2013

Será que estamos a deixar de ser idiotas?


As marés estão-se a tornar tsunamis e começam a emperrar a engrenagem. A cidadania está a acontecer nas ruas e, um referendo popular ontem, mostrou a crescente indignação em Portugal.

A revolta ainda está calada em muita gente e a raiva ainda não tomou conta da voz e das acções de outros tantos.

Talvez ainda sejamos idiotas no sentido do grego antigo por razões que se prendem com a nossa história de tradição católica e castradora, pelos anos de fascismo ou porque nos querem anestesiados.

Mas gostava que um dia fosse História esta nossa maneira de ser amorfa, corrupta, decadente, desleixada e idiota, tão bem retratada por Eça de Queiróz em várias obras.
Gostava que não saíssem das ruas, até mudar tudo.

Mas ontem orgulhei-me do que vi. Fui uma a contar para as estatísticas a Grandolar em Pemba. Não me interessam números porque apenas me basta olhar, para ver que esteve muita muita gente, pesadamente a dizer: estamos aqui, somos cidadãos deste país e queremos mudar tudo. Estamos no fim da linha e queremos mudar as agulhas.

Mudar de governo, de políticas. De sistema eleitoral. Queremos o regresso à democracia que nos represente, com ética. Que não deixe o povo sair do seu país. O país precisa de gente a trabalhar.
Que não tenha que abandonar os seus pais para ir produzir para longe. Ou voltar para casa deles para sobreviver. O seu povo quer trabalhar para fazer renascer o país. 

Como por exemplo o povo alemão fez renascer a sua Pátria várias vezes.
Mas até a Alemanha hoje procura portugueses para irem dar a sua contribuição no seu crescimento. Num passado recente  pagaram para abandonarmos as actividades produtivas. Que ironia.

Porque razão então, não cobramos outras regras da Alemanha que tem no seu DNA o anel do trabalho sim, mas causou 2 guerras, fez uma reunificação, caiu e levantou-se sempre, também porque dívidas imensas lhe foram perdoadas por todos os países que hoje estão no corredor da morte? tendo sido habilmente conduzidos para lá pelas regras da UE?

E nós, idiotas, sabujos, displicentes, amorfos, corruptos, desleixados aceitámos tudo e fechámos os olhos.

Demos carta-branca e voto a quem nos vendeu. E os nossos representantes, manipularam bem, venderam e colocaram-nos as algemas, a troco de uns pentelhos.
Deslumbrados e ingénuos fomos indo…
Por toda a Europa e não só foi assim.

Mas nós portugueses devemos ter algum valor. E temos! 

Sou de opinião de que se deve desenganar quem se julga seguro (incluindo o que está a afiar as garras passando-se por cordeiro), depois deste tsunami que está a alagar Portugal.

E toda a Europa. Já não estamos adormecidos. Estamos-nos a debater-se com o fogo do instinto de sobrevivência. No meio desta guerra são muitos os que acabam por morrer ou bater-se por um saco de laranjas. Nós somos eles e eles são nós. No mesmo saco triste. 

Mas também nascem movimentos que são 5 estrelas e outros mais hão-de surgir e, vão ganhar terreno. Havemos de aprender com a grande lição pacífica e verdadeiramente revolucionária da Islândia. Que usou a política para mudar. Que não foi Idiota (no sentido grego antigo).

Só as políticas podem mudar e transformar a nossa sociedade, hoje refém de algemas fechadas por uma UE arrogante, vendida aos mercados agiotas, e, autista, com valores bem distantes dos da sua criação.

Só novas políticas podem mudar e transformar o sistema em que vivemos. Para sairmos da nova escravatura por dívidas. Criada para sugar Idiotas, nós.

Contudo, neste momento só considero Idiotas, além do elenco governativo de que me envergonho, 

os Joões Salgueiros que querem drs e engºs a limpar matas (porque não ele próprio dar o exemplo? ou, desempregar o Relvas e dar-lhe uma enxada já que não quer estudar? 

E se há preguiçosos e aproveitadores que vivem do RSI e de subsídios, estes lordes de cima vivem de que actividade produtiva? fazendo o quê?...)

os Portas que pedem esforço físico (esse que está sempre à pendura, porque não dar-lhe 1 par de barbatanas e fazê-lo tchovar (empurrar em machangane) os submarinos, Tejo abaixo à procura de novos mundos?),

os Ulrichs, as Jonets, os Salgados (indecorosos porque falam de barriga cheia com bifes pagos pelos cidadãos que os salvam), 

os Cavacos (que me envergonha e muito porque fundador da venda do país a retalho, agora em estado de hibernação conventual com o Papa), 

passando pelos Barrosos, Constâncios, Sócrates (que nos trouxeram aqui por crimes como abuso de confiança entre tantos outros)…

São um saco de idiotas que devem aguentar sozinhos com as idiotices que dizem, fazem e fizeram, no abrigo de um hospital psiquiátrico por atentados ao decoro e à humildade.

Gamam, lucram, estão sentados à direita de quem esmifram e lhes paga, e, ainda gozam?

A todos estes IDIOTAS mencionados em epígrafe, dedico uma explicação que retirei de um articulista Micael Sousa, num artigo do Público hoje, sobre estarmos rodeados de Idiotas:

‎" Idiota, em grego antigo, queria dizer algo semelhante a: “Homem privado”. Ou seja, tendo em conta o modo como era vivida a cidadania na democracia ateniense, era inaceitável que os cidadãos se desligassem da vida política, que vivessem apenas como “homens privados”, defendendo apenas os seus interesses particulares. Partia-se do princípio que quem não participava civicamente – que na altura era o mesmo que politicamente – ou era egoísta ou não tinha as capacidades intelectuais mínimas para tal, logo era idiota."

sexta-feira, 1 de março de 2013

Amanhã sejam um pau luso orgulhosamente a emperrar a engrenagem


2Março

Que se faça a revolução tão necessária para que todos nos tornemos sem excepção, cidadãos de plenos direitos humanos: direito ao trabalho, à liberdade, à educação, à saúde, à casa e ao pão.

E mesmo que num dia não se mude nada, pequenos gestos ajudam a fazer mudar muitas coisas grandes:

Que a grandeza do dia de amanhã não caiba em si. 

Porque tantos ingénuos acreditam e acreditaram num mundo melhor se aboliu a pena de morte,se aboliu a escravatura,se criou um sistema de saúde e de educação para todos em particular os mais desprotegidos. Se fizeram 2 guerras. Se luta pelos direitos das crianças e dos animais.

Por causa destes  ingénuos e loucos, acontecem lutas e uniões singulares. Amanhã sejam loucos, criativos, ingénuos e orgulhosos. Sejam cidadãos sem medo. Em paz. Porque apenas se pretende que o país se reconcilie com a solidariedade e a fraternidade. E com uma vida digna para os seus cidadãos.

Por quem foi obrigado a sair da zona de conforto, porque nem sequer o tinha e emigrou, por quem não pode estar presente. Por cidadania. Pela Nação valente e imortal.

Não é demais relembrar:

"Na Alemanha,
Primeiro vieram buscar os comunistas, e eu não disse nada porque não era comunista.
Depois vieram pelos judeus, e eu não disse nada porque não era judeu.
Depois vieram pelos sindicalistas, e eu não disse nada porque não era sindicalista.
Depois vieram pelos católicos, e eu não disse nada porque era protestante.
Depois vieram por mim e, nessa altura, já não havia ninguém para erguer a voz"

PASTOR MARTIN NIEMOLLER 
(Sobrevivente do Holocausto)

Relembro ainda o grande Bertold Brecht :

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguer, do sapato e do remédio e dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e incha o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pulha, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem"