Caro Francisco, com muito respeito, mas se não renunciares também, estás
(desculpa o tratamento informal de irmãos na terra, mas Deus deve-me ter
feito assim) quase a ter mais uns milhares de pobres a bater-te à porta.
Mesmo os que não se convertem à tua igreja.
Daqui a nada estes milhares de cidadãos quer gostem ou não da tua
evangelização, vão aumentar as fileiras e estender a mão à tua caridade.
Vais ficar com muitos novos pobres nos adros das tuas igrejas. E não são só
os da América do Sul e de África…mas na Europa.
Ora por esses novos pobres.
Os que estavam de i pad a filmar a tua bênção não contam.
Há uma guerra neste momento no coração das estrelas azuis. Os seus cidadãos
estão a ser sequestrados, roubados violentamente e, conduzidos à mais vil
miséria e tragédia, desde o final da 2ª guerra mundial.
Estamos todos com medo, porque não há armas tradicionais a disparar nem
precisamos de construir valas para nos escondermos.
Nem o inimigo tem nacionalidade.
Começa por vir de dentro, dos nossos concidadãos. Daqueles que elegemos
para nos defenderem. Que venderam a alma ao demo.
Que mentem tanto que até o Gepeto teria de ir buscar pau-preto em África
para lhes aguentar o nariz.
Que usam indevida e abusivamente do poder terreno que lhes foi apenas
emprestado. Como um dia os Bórgia fizeram.
Sabemos que a Igreja tem pactuado com o poder ao longo da História. E ganha
ainda mais poder. Mas nem sempre ganha saber.
O saber que vem de sabedoria e naturalmente da compaixão. Que S. Francisco de Assis tão bem
usou.
Faço este apelo, não como católica, não como beata.
Mas como alguém que confia na compaixão e na solidariedade como valores. Porque
não aguento mais ver o que se passa à minha volta. Vivo a ver pobres. Ou gente
a empobrecer. Na Europa ou em África.
Porque os homens querem manter esse
grande negócio que é a pobreza.
Finalmente porque li no facebook que gostavas dos pobres decidi escrever. Eles
gostavam que alguém gostasse deles e olhasse por eles. Deveras.
Faço-te um apelo: não penses só nos pobres, nem ores só por eles.
Faz
qualquer coisa para acabar com essa tragédia. Tens poder! Usa-o.
Para mudar muitas coisas, mesmo e apesar do teu passado de apoio a
ditadores.
Para influenciar os Padrinhos e os Polvos que se espalham por aí. À boa
maneira de um filme de Hollywood.
Alguns desses argumentos nascem dentro da tua casa, tendo o IOR/Banco do
Vaticano o papel principal na 5 a sec em que a banca e os Estados se vão
tornando no mundo inteiro. Estando por trás desta nova guerra mundial. Com isto,
fazendo nascer milhões de novos pobres.
Obrigada Francisco por ouvires esta pessoa sem fé na Igreja, mas com fé nalguns homens… ainda…
Eu, por acaso tal como o Passos (nisto estamos de acordo eu e ele), quero a
responsabilização civil e criminal de quem leva empresas e países a maus
resultados.
Resultados que provoquem tsunamis na economia. E manietam os
cidadãos.
Sobretudo tsunamis que levem cidadãos e países a ficar sem vida.
Sobretudo porque provocados por gente irresponsável, displicente, corrupta
e gananciosa. Quer-me parecer que se este primeiro sinistro legislar sobre isto,
finalmente vai “dentro”!
E cpia lda do passado e presente.
Mais os senhores da Europa.
Que andam a declarar quase silenciosamente, guerra aos seus concidadãos. Sobretudo
nos países “resgatados”.
Tenho outra terminologia…chamo-lhe assalto à mão armada com arma invisível.
Através de impostos brutais impostos aos cidadãos, cortes sem qualquer
justiça, ou sequestrando o dinheiro de cada um, andam os senhores da guerra a
espalhar o terror.
A 3ªGuerra está a acontecer. Somos Nações ocupadas. Soa-vos
familiar?
Resta-nos criar uma nova Resistance, que se pode hoje chamar desobedience e
ocupar os espaços que nos pertencem por direito, ganhos com a democracia.
Precisamos combater esta guerra que mais parece uma maldição de qualquer
bruxa à Europa (não do astrólogo Gaspar que é apenas um mau aluno de predicções
e não completou a licenciatura em astrologia).
Por isso comecei por apelar ao Francisco. Ele poderá ajudar a exorcizar
estes demónios que nos possuem.
Com água benta e rezas, ou…usando o poder.
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