“Quem me leva os meus fantasmas, quem me
salva dessa espada, quem me diz onde é a estrada”
Pedro Abrunhosa
Que me perdoem os muito religiosos
venham de onde vierem. Temos a alma vendida! A minha inocência deixou este
edifício. Ou como diria o Laurodérmio em americano: my innocence has left this
building.
Se não me quiserem perdoar,tanto faz. Não
perco a minha tranquilidade. Perco-a sim, ao ouvir/ver como vai o mundo. Alguém me explique o que não entendo.
Da árvore das maçãs, há umas, bastantes
corrijo, muito podres.
De uma árvore mal “enjorcada” não se
podem esperar frutos decentes. Por isso julgo que a árvore está muito podre. E
vem bem do seu âmago.
Do uso de crianças numa guerra química, à
manipulação da comunicação social, à Igreja católica cheia de pecados sobretudo
contra crianças, entre outros, aos hábitos trágicos muçulmanos contra mulheres,
entre outros, à violência contra animais, aos interesses económicos,bélicos e
financeiros por detrás desta vaga de violência generalizada.
Como o são a austeridade, a corrupção, a
má governação, a fraude e outras violências transversais ao mundo.
Não têm em si um pingo de humanidade. Aliás,
encerram o maior desprezo pela mesma.
Não há Deus que aguente tanta merda.Tanto
crime contra a humanidade.
Pare-se de invocar Deus. Acabem-se as
religiões. As seitas e as organizações em nome de qualquer coisa inventada e
mística.
Acabe-se com tanta hipocrisia e
displicência em nome de Deus.
Que a existir, a esta hora deve estar a abanar os
longos cabelos e a coçar a barba de pasmo. Já nem vontade deve ter , de sequer ir
à pedicure cortar as unhas dos pés.
De desgosto por tanta barbárie contra os
humanos. Vinda dos próprios. São os homens os responsáveis!
Criados à sua
imagem e semelhança? Versão com defeito, talvez.
Às vezes vem a ceifadeira, leva uns
quantos da classe dos maus e, leva muitos dos seguidores dos bons. No entanto deixa
demasiados maus, impunes, e, ficam uns poucos bons, sem bússola.
Afinal qual é o critério? Perguntam-se
os que como eu, querem saber as razões desta razão de factos.
Nem sabemos nem muito menos conseguimos
entender as “nobres” razões da selecção.
Nascemos todos para morrer.
Cometem-se as piores ignomínias, muitas
em nome de um Deus qualquer. Para um dia dizermos adeus ao que deixamos do lado
de cá, que não nos serve para nada no lado de lá.
Os homens fazem as leis. Para trazer
ordem ao caos. Mas vivemos no caos das leis desumanas dos homens. Com ou sem
leis.
O aborto de sociedade que nasceu como consequência de todos estes erros,é o maior erro da raça.
Às más leis, não podemos nem devemos obedecer.
E as más leis são uma permanência nos nossos dias. Só nos resta um caminho.
Suspender o poder que damos aos homens.
Se isto é uma guerra sem tréguas entre
Deus e o Diabo, o Diabo está em clara vantagem. Conseguiu o maior remix, que
nem a imaginação mais Tarantino conseguiria visualizar. Sem direito a tie
break. Em americano laurodérmio: desempate.
Mas deveria ser por algum bem maior. Pensava
eu quando era inocente. Mas perdi o guião.
Por isso, rogo a Deus, a um qualquer, como
estamos todos a ensandecer, protege-me também dos teus seguidores.
Maria Bethania interpreta Pedro Abrunhosa na canção que inspirou o centro deste texto
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=d1cXwOsquXI
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