Percebo agora, a razão de aqui estarmos…estamos
de quarentena!
Guerras, degolas, extremismos religiosos,
ébola e outros vírus mortais, alterações climáticas, provocadas pela poluição e
que nos vão levar à extinção, testes nucleares, GMO´s/Monsanto, fome; crime
organizado (onde incluo a corrupção dos governos vários, tráfico de drogas, de
pessoas, de armas, marfim e minérios, contrafacção- incluindo na indústria
farmacêutica -, lavagem de dinheiro), desregulação bancária para cobrir crimes
da finança; crimes cibernéticos, abusos na extracção de minérios e a lista continua…
Somos uma espécie perigosa. Fomos enviados
para este planeta, para ficarmos de quarentena, devido à nossa alta
perigosidade.
Pertenço a um clube sem apertos de mão
especiais. Ou clubes de manipuladores que fazem reuniões secretas em hotéis de
luxo e discretos, para congeminar contra o semelhante. Quando usamos aventais, no
nosso clube, que não serve gurus nem deuses, é na cozinha e, têm a cara da
Minnie. Servem para limparmos as mãos do cheiro do alho e dos coentros, para a
açorda.
Servem para dar de comer e, comer bem:
saudável. Assinamos um contrato onde juramos divulgar os segredos das nossas
receitas. Beber tintos maduros de qualidade e criar. Temos um dogma: nesta vida
vamo-nos divertir e não nos levar muito a sério. Ler, escrever, pintar,
esculpir, brincar e não fazer nada. Ensinar, cuidar, curar, ajudar, amar. Nem sequer
vamos escolher a carreira política, com o objectivo de nos tornarmos ricos e
poderosos, esquecendo-nos que somos iguais aos outros. É um clube sem pretensões,
mas cheio de ambições dignas e valores elevados.
É o clube das pessoas que não tomam
testosterona ao pequeno-almoço. Em comprimidos de várias cores. O clube onde
não falta moral, nem ética, nem empatia. O clube dos uns pelos outros. Sem
agressividade, em nome da evolução da espécie. O clube dos valores do
humanismo. Que é ver os problemas sob a perspectiva de outrém. Mas gente que
não precisa de se levar a sério.
Nos outros clubes, ouvi dizer que têm
reservado o direito de admissão e de participação, aos que têm a testosterona
mais agressiva. O clube do Bolinha. Onde se reprimem as emoções. E se dá largas
ao poder da hormona referida. A que faz marcar e lutar por um território.
São assim como pit-bulls a disputar o
território, ou como os leões do Kruger Park. A testosterona que faz com que os
Homens se digladiem ao longo dos séculos da existência Humana. A que faz
mostrar: Eu é que mando aqui. Eu sou o Alfa dominante. Tudo se resume a esta
insanidade. Coisa mesmo a sério!
Numa relação de posse e domínio apenas
possível na fantasia masculina. Não permitir que invasores dominem território
seu. Como tantos fazem com as “suas” mulheres. Nesse caso a guerra, é a única
saída. O domínio. Do mundo deles.
Sexual e musculado quando e onde o sexo é
reprimido, ou quando jovens dominados pela testosterona, são conduzidos para
guerras ferozes. Freud entendeu e explicou-nos.
Para dominar todos os outros, estes Alfas
dominantes criaram a culpa e o pecado.
Chamam-lhes religiões. No contrato
prometem-lhes: virgens às carradas, final do ciclo de reencarnações, o céu ou o
inferno, consoante o número de avés ou qualquer outra promessa.
Eu chamo-lhe jogo político, de gente que
se leva muito a sério, que se tem na conta de iluminados e cuja tendência é
usar testosterona em largas dosagens.
Não é de estranhar que se pretenda gente à
imagem e semelhança de máquinas, em estado permanente de angústia, incapazes de
pensar, violentamente sobrecarregados, incapacitados, à deriva, presos, drogados,
obedientes, sem caminhos.
Para que as mentes brilhantes joguem o jogo
do controlo. E nos manterem silenciados. Neste estado de letargia profundo.
Com isto prolongam as guerras. E a lista
de crimes enunciada.
Algures seremos observados. Não duvido que
comentem pensativamente:
-Esta raça é verdadeiramente perigosa.
Vão-se auto-destruir. Deixemo-los de quarentena, para observar o limite.
A não ser que aquele clube que não é
atingido pela testosterona, consiga alguma força, vinda de uma nova hormona e,
vire a corrente a seu favor.
Ou que um urso polar, comece a varrer
poluidores, ao tabefe. Ou que a agulha das escolhas mude a direcção.
Veremos!
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