Sou uma emigrante com opinião, como
qualquer português que se preze e agradeço ao Pedro dar-me boas razões para
opinar.
Chegaram-me ecos de 2 discursos do amigo
Pedro, segundo consta envelhecido pelo peso da governação: um oficial, na tv do
1ºsinistro Relvas, outro aqui na sua bem -amada rede onde damos as fuças. Ambos
miseráveis como os que já nos habituaste. Pelo menos és fiel a ti próprio.
Fiz um pacto com Palo-Alto. A ele o
fuças pergunta:
Então Pedro, queres desabafar com
quem te paga as mordomias e a quem saqueias?
Então Pedro, como te sentes depois
de prometeres o que não devias e perderes a consciência logo depois?
Pedro tens consciência?
Então Pedro em que estás a pensar?
Claro que o feiçe não sabe que tu
nem pensas, nem tens consciência.
Ou a esta hora não iríamos no PEC
4587.
Ou a esta hora estaríamos a bater o
pé a quem nos quer pisar e a não vender a dignidade e a alma.
E se calhar estaríamos a crescer, quem
sabe? Como a Islândia ou vê lá, até a Hungria!
Tens imensa sorte por teres sido
eleito pelo povo. Desculpa, vou reformular: de o Relvas te ter escolhido para
eleito, e o povo sem opções, acreditar em ti e votar!
Mas como sabes a sorte não dura
sempre…a História bem o demonstra em inúmeros exemplos.
E deixa-me só dizer-te mais uma
coisa amigo Pedro, que aprendi nas aulas de História (sim, fui às aulas),
quando o fogo começar vais ver quem são os 1ºs ratos a abandonarem-te. E
garanto-te que ficarás para a História nacional pelos piores motivos. Coitado.
Como tenho o dever e a consciência
de ser uma boa ateia que acha que JC foi o único homem verdadeiro que fez uma re-evolucão
e, inspirada nos ecos do teu discurso miserabilista, tenho pena de ti.
Mas é pena sem solidariedade, só
por caridade mesmo.
E olha que nem em África quero
fazer caridade.
Só tenho consciência de que posso e
devo ser solidária.
Ao contrário da outra senhora,
aquela do negócio da pobreza, sabes quem é.
Sabes que neste momento tens
milhares de portugueses que nem o teu nome, nem os dos teus bons rapazes
conseguem sequer pronunciar sem que o mesmo seja acompanhado por uma bolsadela
fétida.
Porque cumpriram, pagaram sempre a
vida inteira quanto lhes foi pedido, descontaram e agora vêm-se catalogados de
gastadores irresponsáveis e são obrigados perante a tua arma apontada, a dar o
resto…qual resto é que fica mesmo?
Há também aqueles milhares de
cidadãos do teu país que um dia à idade de 45 anos chegaram das ex-colónias sem
nada e com filhos pequenos, médios e mais crescidos às costas. E começaram tudo
de novo, num país acabado de sair da revolução mas que os olhou de lado. Esses,
refizeram as suas vidas e elevaram o país.
Pagaram, trabalharam, descontaram e
agora, perante a arma apontada, de novo, ficam com o pouco que resta. Qual
resto?
E os milhares de filhos destas
gerações, que tinham o sonho de ser felizes em Portugal, alguns mais velhos que
tu e que já trabalharam mais do que tu, o Relvas e os outros como tu, em
trabalhos a sério, foram obrigados a apanhar uns aviões low-cost de preferência,
para dar o seu melhor. Como eu, para não me tornar uma indigente no meu país.
Como já há muitos.
E continuamos a somar os que se vão
tornar….
Fora os milhares de jovens que são
humilhados por querem trabalhar e ser independentes e nem um ap em Massamá
alugado conseguem.
E tantos milhares de histórias de
vida de entrega e sacrifício que ficam por contar.
Agarrei a oportunidade de não te
ter de ver mais, nem à tua banda de má música. Vocês são restos. Podres.
Mas levo o bom nome de Portugal e
as grandes coisas e as grandes pessoas que tem, que não são vocês, e, deixei de
ter por perto o que de mais caro tenho: a família e os amigos, por isso não é
bem-vinda da tua parte, ou da quadrilha instalada, nenhuma palavra de conforto
miserabilista.
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