Já
ninguém te quer, nem ao teu séquito. Podes ficar com os teus amigos que são
embirrentos e parecidos contigo.
Deixa-nos
em paz. A tentar crescer.
Não
vivi acima das minhas possibilidades e sempre trabalhei imenso. Paguei os
impostos todos.
Paguei
estádios,auto-estradas, cursos de formação no Alentejo com jeeps incorporados e
mais auto-estradas.
Não
tenho bens próprios,nem nunca tive em meu nome ou para colocar em nome de
filhos,primos na Suiça ou em off-shores.
Como
milhares de Portugueses. E,diferente de umas centenas deles que todos
conhecemos e se safam nas malhas da minudência legislativa.
Portugal
é que acumulou dívida comigo e eu não cobrei. Segui o conselho de Ministros da
praça, saí da minha zona de conforto,aproveitei a oportunidade na Portela e
emigrei.
Menos
um contribuinte a dar despesa ao Estado. E a pensar nunca mais para ele
contribuir.
Espero
que um dia os bons saiam vitoriosos nesse país desgovernado, que não merece que
ninguém se sacrifique mais.
Mas
que exija mais de quem é verdadeiramente responsável.
Já
paguei o que tinha a pagar, já penei o que tinha que penar e ainda não fui
ressarcida das dívidas que o estado fez em meu nome em obras faraónicas, ainda
por cima sem oferecer banhos com leite de cabra para amaciar a pele de quem as
pagou: nós.
Nem
os jovens, nem os velhos, nem os da meia-idade,nem os pobres e nem alguns ricos
te querem ou ao teu séquito.
Nem
ao pastel podre que está em Belém.
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