segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Cem anos de solidão ou o caminho da democracia real?



“ O Estado sou eu” frase de Luís XIV em França no séc XVII.
Escolha a opção correcta que ainda hoje se aplica:
x ditadores na Europa, x ditadores em África, x ditadores na América Latina, x ditadores na Ásia…
Por princípio e até ao fim, não levo a sério homens que chegados ou detentores de poder, o querem perpetuar, nas suas auto-proclamadas mentes brilhantes, suprimindo as liberdades individuais e centralizando as economias. Venham de onde vierem, seja qual for a raíz, civil ou militar, Marxista, nacionalista, populista, ou outro ismo qualquer.
Na América do Sul, palco dos cem anos de solidão, de ditaduras ferozes, militares, onde o Estado se confunde com o ditador ao leme, está a começar a mudar?
A Europa está hoje refém e colonizada pelas instituições de Bretton Woods, agora que a América Latina se começa a libertar desta outra forma de colonização. Não é irónico?
Preocupante que antes baluartes da democracia, países como o Reino Unido e a Suécia hoje peçam a extradição de J.Assanje do Wikileaks para os EUA, onde poderá receber a pena de morte e seja no Equador que este vive em exilio e, onde encontra a possibilidade de se expressar livremente (mesmo que haja uma agenda escondida e na politica sempre há).
Mas, para mim é absolutamente libertadora esta mudança.
 Não é libertador assistir à distribuição das riquezas naturais dos países para melhorar o nível de vida das populações? Dar saúde e educação como o Brasil (por exemplo) está a fazer para retirar milhões da pobreza extrema?
Colocar a tecnologia ao serviço do bem estar das pessoas?
Quando ainda há 10 anos estava sob o regime colonizador do soba FMI? E agora até lhes empresta dinheiro para estes emprestarem à decadente e desgastada Europa? Onde nesta até já os seus cidadãos notáveis ou apenas empresários fogem de pagar impostos?
Gosto de ver a América Latina a dar exemplos que outrora pertenceram em exclusivo à Europa.
A sair dos cem anos de solidão e a inspirar para o futuro. Como o presidente do Uruguai, homem intenso e autêntico democrata que diz : “Não se vota uma lei porque tenho maioria no Parlamento. A maioria tem de acontecer nas ruas”.
Quando defende a despenalização da marijuana para tirar mercado ao narcotráfico.
Como todos deveríamos fazer já que o Chivas black label ou a vodka também estão legalizados.
Nunca fui vermelha, verde, ou partidária. Em vermelho só acredito no Benfica com ou sem Jesus, porque tem sempre o Espirito santo da alma imensa, e, não acredito em nada que não seja inteiro:
Nos homens de Ética que não precisam de partidos para fazerem a nobre arte da política.
A Europa do Norte era a minha referência e ainda é, nos bons exemplos de liberdade, democracia, com respeito pelos direitos humanos e na fundamental economia livre onde é real e efectiva a distribuição da riqueza.
Estas são a força motriz de qualquer verdadeira sociedade desenvolvida.
Onde cada um encontre o seu sustento de forma livre e não por exigência dos mercados.
 “O Estado sou eu” está hoje na mão dos novos colonizadores com a anuência de muitos povos europeus, africanos, asiáticos e latino-americanos.
Qual a nossa escolha?
Caminharemos para: sem anos de solidão e da democracia real? Ou cem anos de colonização, em solidão?
Felizmente os apoiantes da liberdade não desistem em parte nenhuma do mundo.

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