“ O Estado sou eu” frase de Luís XIV
em França no séc XVII.
Escolha a opção correcta que ainda
hoje se aplica:
x ditadores na Europa, x ditadores em
África, x ditadores na América Latina, x ditadores na Ásia…
Por princípio e até ao fim, não levo
a sério homens que chegados ou detentores de poder, o querem perpetuar, nas
suas auto-proclamadas mentes brilhantes, suprimindo as liberdades individuais e
centralizando as economias. Venham de onde vierem, seja qual for a raíz, civil
ou militar, Marxista, nacionalista, populista, ou outro ismo qualquer.
Na América do Sul, palco dos cem anos
de solidão, de ditaduras ferozes, militares, onde o Estado se confunde com o ditador
ao leme, está a começar a mudar?
A Europa está hoje refém e colonizada
pelas instituições de Bretton Woods, agora que a América Latina se começa a
libertar desta outra forma de colonização. Não é irónico?
Preocupante que antes baluartes da
democracia, países como o Reino Unido e a Suécia hoje peçam a extradição de
J.Assanje do Wikileaks para os EUA, onde poderá receber a pena de morte e seja
no Equador que este vive em exilio e, onde encontra a possibilidade de se
expressar livremente (mesmo que haja uma agenda escondida e na politica sempre
há).
Mas, para mim é absolutamente
libertadora esta mudança.
Não é libertador assistir à distribuição das
riquezas naturais dos países para melhorar o nível de vida das populações? Dar
saúde e educação como o Brasil (por exemplo) está a fazer para retirar milhões
da pobreza extrema?
Colocar a tecnologia ao serviço do
bem estar das pessoas?
Quando ainda há 10 anos estava sob o regime
colonizador do soba FMI? E agora até lhes empresta dinheiro para estes
emprestarem à decadente e desgastada Europa? Onde nesta até já os seus cidadãos
notáveis ou apenas empresários fogem de pagar impostos?
Gosto de ver a América Latina a dar
exemplos que outrora pertenceram em exclusivo à Europa.
A sair dos cem anos de solidão e a inspirar
para o futuro. Como o presidente do Uruguai, homem intenso e autêntico democrata
que diz : “Não se vota uma lei porque tenho maioria no Parlamento. A
maioria tem de acontecer nas ruas”.
Quando defende a despenalização da
marijuana para tirar mercado ao narcotráfico.
Como todos deveríamos fazer já que o
Chivas black label ou a vodka também estão legalizados.
Nunca fui vermelha, verde, ou
partidária. Em vermelho só acredito no Benfica com ou sem Jesus, porque tem
sempre o Espirito santo da alma imensa, e, não acredito em nada que não seja
inteiro:
Nos homens de Ética que não precisam
de partidos para fazerem a nobre arte da política.
A Europa do Norte era a minha
referência e ainda é, nos bons exemplos de liberdade, democracia, com respeito
pelos direitos humanos e na fundamental economia livre onde é real e efectiva a
distribuição da riqueza.
Estas são a força motriz de qualquer
verdadeira sociedade desenvolvida.
Onde cada um encontre o seu sustento
de forma livre e não por exigência dos mercados.
“O Estado sou eu” está hoje na mão dos novos
colonizadores com a anuência de muitos povos europeus, africanos, asiáticos e
latino-americanos.
Qual a nossa escolha?
Caminharemos para: sem anos de
solidão e da democracia real? Ou cem anos de colonização, em solidão?
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