Na
espuma dos nossos dias,
Para
quando o resgate da Nação como um colectivo?
Estamos
como na imagem. Congelados. Não pelas baixas temperaturas, mas pelo degelo que
se abate nas condições de vida austeras da grande maioria de todos nós.
Já
mendigamos, mas não agimos. Por paralisamento.
No
cérebro.
Liguei
para o D.Sebastião e ele explicou-me as razões de não ser ele a vir ajudar. A
sua resposta foi:
-sempre
quis fugir da minha ascendência. As gentes eram tão enfezadas…e continuam…enfezadas
sabe? No cérebro.
Sabia
que um dia poderiam aparecer poços em Boliqueime que dariam origem a chernes, filósofos
manhosos, coelhos, portas, seguros e tantos outros tristes palhaços.
Não
era o meu circo. Não gosto de bichos em circos. Sou uma pessoa sensível.
1º
liguei para o Burkina Faso e depois para Trinidad e Tobago. Mas já lá tinham
gente a mais e rejeitaram o meu pedido de asilo.
Só
Alcácer Quibir me aceitou. Inventei uma guerra e aproveitei o nevoeiro.
Fiz
o mesmo que o Fernando Tordo e mais 200 mil. Nem anunciei.
Bazei
com o meu cavalo e trouxa. Pouca coisa para não me atrapalhar na saída, nem
quando o SEF me viesse revistar. Lamento o que estão a passar mas eu nem quero
saber.
Cuidem-se.
Peguem em pás como vi um retrato da padeira. Também li numa rede social que o
tio D. Carlos borrifou-se no reino, só gostava de ler e caçar nem fazia mal a
ninguém, e, tiraram-lhe a marmita.Tadito.
Eu
não volto mesmo.
Ou
se resgatam sozinhos ou então voltam a usar lenços pretos na cabeça, bigodes e
a usar selhas para lavar os trapos em 4ª mão.
Fecham
os restaurantes que vendem leitões e cobram doses a mais aos políticos (o que
me deu até dor de barriga de tanto rir), a família Carreira muda-se com malas
L.Vuitton para o Olimpia, e, os artistas mudam todos de nacionalidade.
Os
mais novos aprendem alemão e ficam aí apenas os palhaços.
Digo
eu, que aprendi algumas artes de adivinhação a ler nos grãos de areia do
deserto. Tenho dito!
Ele, D.Sebastião!
Sem comentários:
Enviar um comentário