Na espuma dos nossos dias,
O assunto é complicadíssimo, mas quero dar-lhe um
tratamento simplex.
Há 6 meses aprovou-se uma lei, houve comissão e tudo.
Parece que os deputados “trabalharam” e agora desaprovou-se. Remetendo-se para
a decisão do TC e PR (ahahaha
para o último).
Ou quiçá chegue a referendo, onde o povo decidirá.
Há uns anos atrás não muitos havia crianças cujo pai
era incógnito, outras que por morte das mães eram entregues a amas e, os pais
lá iam visitá-las quando calhasse.
Hoje muito mudou e, apesar de nem a adopção de
milhares de crianças ter um processo rápido e facilitado e por isso não menos
sério, a sociedade transformou-se vertiginosamente.
Novos factores da vida em sociedade se colocam para
serem considerados. São factos da evolução a que nos temos de
adaptar,aceitar,ponderar.
Importantes e relevantes onde o superior interesse das
crianças está em jogo. Como na adopção ou na co-adopção.
O resto são agendas escondidas.
A minha opinião não interessa. Mas sou sem dúvida
contra preconceitos e discriminações.
Se for chamada a votar, irei dá-la neste referendo
para idiotas. Pena tenho de não ser chamada para outros referendos.
Iria ainda mais depressa, visto a velocidade
vertiginosa como nos filmes fast and furious, a que assisto, à perda de
direitos civis a que estamos todos condenados, votar em referendos sobre a
soberania, a saída do euro e da Europa, etc etc.
Mas o que eu gostaria mesmo neste momento, ao
constatar o tipo de malta (filhos de que tipo de famílias?) que os partidos
indicam para a casa madre da democracia, era de co-adoptar alguns.
Pela incoerência provada cientificamente através da
votação e declarações de voto. Ao fim de 6 meses de duro “trabalho” pago com o
dinheiro que não temos mas pagamos.
Ai agora concordo e passo a lei, ai agora não
concordo, ai agora é melhor que o povo se pronuncie.
Ai mas que merda é esta? Estão conscientes das
consequências dos seus actos e decisões?
Não! É elementar que não! Ou...
Já sei coitados, vêm todos de famílias disfuncionais.
Sem madre ou sem padre. Nem de sexos diferentes nem do mesmo sexo. Enfim, não tiveram
pessoas que lhes dessem orientações, amor e carinho. Estão ali perdidos.
Ninguém defendeu os seus maiores interesses para que
fossem pessoas responsáveis e éticas. Nem lhes ensinaram moral.
Certamente que andam à procura de uma instituição que
deles cuide. Ou de almas caridosas. E foram parar aos partidos. Este é o
segredo.
Mas também os vejo ainda mais perversos. Querem criar um
hércules distractivo.
Vá tomem areia para os olhos dizem eles.
Vá tomem…alcatrão e penas para as costas digo eu.
Ofereço-me para co-adoptar alguns, sobretudo os que
foram contra, quando tinham sido a favor há 6 meses.Faço experimentações de
lobotomias no meu quintal.
Já agora qualquer um me serve. Se acharem que não sou
suficientemente aceitável, ofereço-me para pagar o bilhete do autocarro da
Carris de pelo menos uma dúzia a começar pelos chefes deles, até ao Julio de
Matos.
São todos declarada e comprovadamente doidos perigosos
e compulsivos e, não os quero a dizer que são os meus representantes.
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