sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O meu Portugalic é arte e cultura

Na espuma dos nossos dias,


A minha Ítaca, Portugal, país para onde sempre regresso pós mais

uma aventura é extraordinário.
De paisagens, de gente que me faz sorrir com o humor, a imaginação, a criatividade e a inteligência em várias áreas e artes.
Rica em produtos como vinhos, gastronomia, turismo, capacidade de trabalho e ainda força para no final do dia ir beber umas mines e contar anedotas. Ou lançar um livro. Ou ver uma peça de teatro, ou dançar um semba, ou ouvir/ver um concerto.
Comunicar é um dos nossos pontos fortes na análise do método do quadro lógico, o FODA (em castelhano). Que faz de nós o povo anfitrião e capaz de se encaixar em qualquer lugar. Como um móvel do Ikea. Foi assim que a minha filha me disse que eu sou. E metade de mim é tuga.
Somos também assim, muito dados a estas coisas das partilhas. Estabelecemos laços através do facebook.
As minhas tias viúvas e com 73 anos parece que já têm senhas de espera para os namorados que lá arranjaram, já que o fb é a tal agência de namoros…
Falando com as minhas tias, disseram-me que foi através do fb que conheceram Miró e lhe pediram amizade. Miró quando viu os pedidos de amizade das minhas tias deu um grito, que ficou retratado no quadro do Van Gogh e fugiu numa mala de cartão de mais um emigrante. Desamigou-se do país.
Somos estas coisas tão boas e também somos os seus contrários.
Pequenos, invejosos, ladrões-zecos, nem que seja de clips e borracha no emprego, sendo que se for no Estado, é pago até pelo ladrão.
Ou ladrões de Bancos, do Estado, de Património Nacional, e mais grave, de vidas.
E isso deixa-me de facto, sem saber o que fazer. Porque gosto muito da minha Ítaca e da minha gente. E do bom que tem.
Alguns dos bons e maus têm de sair, como eu. Só porque o dinheiro comanda as nossas vidas. Ou antes, deixamos que assim seja. O dinheiro que nada vale, nem corresponde às reservas de ouro guardadas.
Se calhar por isso estão a acontecer “suicídios” do mundo da alta finança. À semelhança de filmes que envolvem a dupla De Niro/Scorsese. Um tsunami que se aproxima…

Agora que no meio desta selva, o meu livro é editado, que é como uma papaia madura que me cai nas mãos e me dá um sabor bem doce na acidez dos dias violentos, um amigo fez-me pensar nisto e fazer uma previsão.
Eu professora Karamba de Bissau, vejo 2014 como o fim de ciclo.
Pelas minhas contas, o Estado Novo começou a humilhar e a roubar a liberdade e os direitos de 33 até 74.
Estes novos ladrões começaram em 74 e vai até 2014. Ciclos de 40 anos. Com um povo bem castrado e doutrinado. Para ser ap®aticamente zen.
O Altântico virá invadir o continente e seremos apenas os portugueses no mundo, em pequenas comunidades que celebram a memória da Pátria e o Benfica. E o fado, claro.
Ah e organizam excursões ao altar de Fátima que vai ficar numa ilha abençoada pós afundanço.
Se acertar, depois de ter empobrecido, porque vivi à grande e como castigo tudo me foi cortado, os ladrões institucionalizados passam-me factura, para ver se ganho o carro de alta-cilindrada?

PS, aos que me insultaram julgando que eu sou uma prostituta a vender o corpo e a chamar aos outros todos prostitutas (os) -no meu último artigo-, aconselho a ida para um ashram na India aprender a ler e queimarem incenso para curar as neuroses.
E levem os ladrões e os verdadeiros prostitutos deste país ou revoltem-se antes contra esses.
Passo recibo verde!

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