quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Rendimento Básico Incondicional ?!

Imagine-se Portugal ( e mais ou menos 200 países) sem caridade, sem assistência social (subsídios, abonos), sem Misericórdias ou IPSS´s, sem Banco Alimentar contra a Fome, sem RSI, sem Cáritas? Independentemente de ser pobre ou rico ? Onde toda a Segurança Social usa um simplex para a satisfação de necessidades básicas?
Resumindo, todos terem as necessidades básicas satisfeitas e poderem escolher o que fazer com a vida desde que nascem, em vez de herdarem dívidas impagáveis, trabalho mal pago, precário e situações que levam ao desespero, à insatisfação e infelicidade?!
Já pensaram que a liberdade é a essência do ser humano? Afinal a massa de que somos feitos.
O modelo de trabalho introduzido com a Revolução Industrial está obsoleto. Por várias razões e uma delas prende-se com a evolução da tecnologia.
Por razões de sobrevivência no planeta, o consumo ilimitado dos recursos e a obsolescência programada, o espalhar a miséria e a austeridade são sistemas de vida obsoletos.
Já vi, já senti, já vivi, já entendi. Já sei que não serve.
Então, não será tempo de pensar como os finlandeses e holandeses estão a pensar fazer?
É que continuar a cooperar com esta Europa, nos moldes em que se encontra, é uma forma obsoleta de prosseguir. Desta actual má equação não sai resultado matematicamente correcto. É uma experiência com garantias de resultados desastrosos.
E as direitas espreitam quais raposas esfomeadas...
Interessa-lhes ter as galinhas com fome, desesperadas, estúpidas, fáceis de apanhar e sem buracos para saírem do galinheiro...
Trabalhar 8/9/10/12 horas para ganhar pouco ou muito? Para quê? Em quê? O mundo não continua a girar se trabalharmos menos e dedicarmos mais vida à vida? Ou será a produção e a exploração a única solução? 
Ou as escolhas de cada um não têm direito a ser considerados? E dar a cada ser humano a possibilidade de apenas ter de pensar em ter uma vida digna? Isso pode ser uma equação onde inclui o Rendimento Básico Incondicional.
Eu não tenho pretensões a fazer mais do que ler poesia e apreciar o mundo, não a mudar o mundo... os deuses que me livrem dessa tarefa, dá uma imensa trabalheira mas que gostaria de ver mais estrelas no lugar de poeira e lama, isso gostaria.
Diria a criada malcriada: - Então e agora a minha senhora o que vai fazer?
-fazer? vou beber um gin e descansar desta maçada toda. Pensar dá uma trabalheira imensa, sei lá...

Sem comentários:

Enviar um comentário