Dedicado a Rosa Parks. A todas as Rosas que se sentam no lugar certo. E lutam pelo lugar delas! O seu legado ficou para mim e todas as mulheres sem distinção de cor, que hoje têm direitos e oportunidades quase iguais. Obrigada.
Deitou-se faz hoje uma vida,vestindo um pijama de estrelas derramadas,cobriu-se de sonhos. Neles se celebrou. Nas cinzas da lama das vaidades superficiais a alma lavou. A voz deixou de ecoar no vazio dos tempos. Esperou a lua, cor de sal para se vestir igual à sua beleza.
Espreitou-a e pintou-a com a constelação da liberdade no colo e murmurou-lhe: és em cada dia de todos os tempos mais e mais quem podes ser e és. Vives do coração e é na solidão que encontras emoção. Segue em paz.
Pudesse ela escrever com sabedoria e a ela escreveria versos sábios. Soubesse ela cantar e cantaria hinos à sua alegria. Conhecesse ela música e comporia sonatas. Soubesse ela tornar-se poesia e escreveria cantando beijos para os seus lábios. Pudessem os seus pés subir ao céu, subiria sem arnês nem protecção. Mas sabe sonhar e vai continuar a fazê-lo.
Quem és tu? Uma cigana que lê folhas de Outono caídas nos jardins onde lhe encanta voar, e descobres os segredos do seu coração?
Acordou ao fim de um sono de uma vida.
Quem és tu feiticeira que assim me descobres,quis saber ainda estremunhada e aquecida?
Descalça dançou até à janela.
O sol cumprimentou-a com uma piscadela doce. Sabia que vinha de um encontro com o seu amor infinito. Com cuidado despiu-lhe o pijama de estrelas, banhou-lhe de sorrisos, vestiu-lhe de raios simples, calçou-a de ternura e sorrisos, colocou-lhe um lenço perfumado na cabeça para a proteger da condição terrena e cantou-lhe: vai, leva uma brisa de infinito para no teu pomar semeares mais sonhos em poesia.
Nesse dia lutou.
Abriu as asas e viveu.
Espreitou-a e pintou-a com a constelação da liberdade no colo e murmurou-lhe: és em cada dia de todos os tempos mais e mais quem podes ser e és. Vives do coração e é na solidão que encontras emoção. Segue em paz.
Pudesse ela escrever com sabedoria e a ela escreveria versos sábios. Soubesse ela cantar e cantaria hinos à sua alegria. Conhecesse ela música e comporia sonatas. Soubesse ela tornar-se poesia e escreveria cantando beijos para os seus lábios. Pudessem os seus pés subir ao céu, subiria sem arnês nem protecção. Mas sabe sonhar e vai continuar a fazê-lo.
Quem és tu? Uma cigana que lê folhas de Outono caídas nos jardins onde lhe encanta voar, e descobres os segredos do seu coração?
Acordou ao fim de um sono de uma vida.
Quem és tu feiticeira que assim me descobres,quis saber ainda estremunhada e aquecida?
Descalça dançou até à janela.
O sol cumprimentou-a com uma piscadela doce. Sabia que vinha de um encontro com o seu amor infinito. Com cuidado despiu-lhe o pijama de estrelas, banhou-lhe de sorrisos, vestiu-lhe de raios simples, calçou-a de ternura e sorrisos, colocou-lhe um lenço perfumado na cabeça para a proteger da condição terrena e cantou-lhe: vai, leva uma brisa de infinito para no teu pomar semeares mais sonhos em poesia.
Nesse dia lutou.
Abriu as asas e viveu.
Sem comentários:
Enviar um comentário