“Plantei uma
árvore sem água para a regar”.
Mas Portugal
ainda pode ser regado, nem que seja pela ilusão de muitos milhões.
Dizem que as
prisões suecas estão vazias por falta…de criminosos.
Vou ser
empreendedora e constituir uma empresa unipessoal para aumentar o pib, agora
que estamos a sair da recessão. Com o CAE 115: exportação…de políticos, banqueiros,
ajudadores da pobreza e outros quid genitus.
Ou, farei de
uma cela sueca a minha sede e ajudarei a exportar todos os portugueses que
quiserem ir morar comigo, por desobediência patriótica. Os golos do CR7 até
terão outro sabor.
Saramago dizia
que somos através da Língua, “um corpo espalhado pelo mundo”.
Pedro Ayres
Magalhães-Madredeus resume-nos a História da Nação com 900 anos, como um país “
fundado com um filho revoltado contra a mãe e, o Brasil ganhou a sua
independência com um filho revoltado contra o pai”, chegou a hora de
empreendermos pela alavanca do abandono dos verdadeiros miseráveis, que são estes
descendentes de uma família disfuncional, deixando morrer à fome de impostos a
classe mencionada em epígrafe.
Não quero
continuar a ser tratada como uma máquina na prisão em que nos encontramos.
O progresso
faz-se lentamente e as pessoas estão a acordar devagar. Não me interessa mais
ver a corja passar e esmagar os meus direitos.
Deixo de novo
e sempre as palavras de H.Thoureau “num governo que aprisiona qualquer pessoa
injustamente, o verdadeiro lugar de um homem justo é também uma prisão”.
Um cidadão
português Ivo Margarido foi constituído arguido por razões políticas. Em
Novembro de 2013, século 21, era digital e numa União da Europa, pensada para unir
e salvaguardar milhões de cidadãos multiculturais.
Se for
necessário, para não pactuar com leis injustas, vamos nós encher as prisões de
arame farpado e deixar cá fora apenas os verdadeiros ladrões.
“Este mundo de
merda está grávido de outro melhor” nas palavras de Eduardo Galleano, nem que
seja porque confio nas leis seguras da natureza: tudo começa e tem um fim.
Só nos falta
juntar as parteiras.
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