quinta-feira, 27 de março de 2014
Dia do Teatro- Uma homenagem
No dia do Teatro este vídeo é poesia, como o é o Teatro.
Belíssimo trabalho de palavras, imagem e naturalmente representação.
Feito por gente que ama o teatro do teatro e com um enorme talento.
Alguns dos miudos são meus
https://www.youtube.com/watch?v=k5cu4NMFHDw
terça-feira, 25 de março de 2014
O hospício está a transbordar
Voando sobre um ninho de cucos
Na espuma dos nossos dias,
« Caramba quem pensas tu que és? Louco?
Não, não és! Não és mais louco que um qualquer louco que anda nas ruas lá fora
e é tudo!»
Caros concidadãos, estamos em pleno
voo sobre um ninho de cucos, já saltei fora ao contrário de Mc Murphy (Jack
Nicholson), que no final do filme escolheu ficar no hospício.
A iurd e várias confissões
religiosas já previram o Armagedão há alguns anos. Ele aí está, num cinema ao
virar de cada esquina mas em cada casa portuguesa.
Ou a Teodora na foto representa a
enfermeira Ratched do filme ou alguém a informe que o hospício já está a
transbordar com todos os doentes mentais do país, dos verdadeiros como ela, não
precisando de mais.
Recordam-se do filme? Mostra-nos a
fronteira ténue entre sanidade e doença mental/loucura. Entre quem entra
saudável e já nem sai.
Os pacientes do filme, nós no país,
são tratados como loucos. Obrigados a cumprir rotinas e violências no filme, e
nós no país como a austeridade que leva à loucura.
Tratados como crianças
malcomportadas no filme e no país, privadas de liberdade e livre arbítrio, no
filme e nós, a temer represálias, no filme e nós, abdicam da própria vontade,
no filme e nós, ficando cada dia mais ansiosos e com medo. Nós e no filme.
Mesmo os que não são loucos, no
filme e nós, o tratamento a que estão sujeitos é de tal forma violento que o
mais fácil é converterem-se à loucura voluntária ou acabam reduzidos à loucura
que os deixa irreconhecíveis. No filme e nós. Os choques eléctricos são a dose
diária de tratamentos. No filme e no país.
Se continuamos como no filme a obedecer
como os cães de Pavlov às experiências deste regime, com estes loucos, acabamos
por nos excluir da saúde, da sanidade, da autonomia e acabamos na missão nada
impossível da auto-destruição.
Ao ver mais um exemplo como o da
bela enfermeira Teodora da foto que nada mais é que uma louca Ratched, tenho a
certeza que o ninho de cucos que é este país, está “overbooked” de loucos que o
são de facto e andam cá fora a dar entrevistas e a falar na tv.
Mc Murphy não era doido, passa-se
por doido e escolhe ficar doido, como muitos de nós. Como boa doida que sou, não
quero acabar inevitavelmente como louca.
Vou continuar como Mc Murphy, a descredibilizar
e a quebrar ordens que nos impõe, estes loucos que andam aí à solta, misturados
com os loucos que não o são, mas estão quase a ficar.
Em nome do que nos faz humanos: a
liberdade, o livre arbítrio, a sanidade e a capacidade de escolha.
Este ser (teodora cardoso) propõe taxar
levantamentos de dinheiro como forma de pressionar as pessoas a fazer mais
poupanças!
Mas esta ser abjecto em que país vive?
- «Criação de uma taxa a incidir nos levantamentos de dinheiro de contas onde os cidadãos recebam salários e pensões.».
- «Este imposto consistiria nos rendimentos das pessoas, seja trabalho ou capital».
- «Este imposto não existe em lado nenhum!».
(Notícia completa).
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=212619
Mas esta ser abjecto em que país vive?
- «Criação de uma taxa a incidir nos levantamentos de dinheiro de contas onde os cidadãos recebam salários e pensões.».
- «Este imposto consistiria nos rendimentos das pessoas, seja trabalho ou capital».
- «Este imposto não existe em lado nenhum!».
(Notícia completa).
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=212619
Num país de cordeiros e carneiros o pastor é rei
“água mole
em pedra dura”...
um dia a pedra perde o medo, deixa de se achar bonita com o
musgo e o verdete e começa a rolar
Repito
como cidadã, não quero pagar dívidas que são inventadas, impagáveis e feitas
para alimentar egos com poder, à custa da minha vida.
Um artigo para não deixar de ler. Com muita informação imprescindível e transparente
Um artigo para não deixar de ler. Com muita informação imprescindível e transparente
Num país de cordeiros e carneiros o pastor é rei
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2014/03/entre-roteiros-e-manifestos-uma-classe.html?spref=fb
segunda-feira, 24 de março de 2014
“…ninguém vai morrer à míngua por não ter água em casa”

Na espuma dos
nossos dias
Quando se banaliza
a violência nasce o caos, que vem da cegueira de não vermos o óbvio e deixarmos
o caos instalar-se.
E, nascem iluminados que brotam da terra com pérolas de sabedoria retiradas de uma qualquer página do facebook que se poderia chamar ” se não fosses acéfalo o que querias ser?”como por exemplo o secretário –geral da empresa de Águas-Epal José Manuel Zenha que perante os "a atrasos reiterados" no pagamento das faturas, considera que "ninguém vai morrer à míngua por não ter água em casa e há muitos fontanários e chafarizes públicos na cidade” (in Expresso) http://m.expresso.sapo.pt/inicio/modal/destaques/artigo/861968
Felizmente também
choveu muito este inverno e as pessoas deviam ter comprado bacias nos chineses
e feito as suas reservas de água. Não se preveniram, tivessem-se prevenido.
Digo eu que também não me preveni.
Maria Antonieta mandou
o povo comer brioches. Não tinham pão mas cortaram-lhe a cabeça.
Só falta alguém criar uma ong para apoio aos pobres e víctimas Duarte Lima, ao Oliveira e Costa, Isaltino e quejandos.
Entre os muitos de
várias idades que são obrigados a sair e a deixar filhos,pais,netos,amigos
porque não se sobrevive por cá, presos que estamos ao dinheiro, há uns, mais
iguais que outros, com poder, com ou sem aspas, que acordam e nem se dão conta
que há um espaço vazio no lugar do cérebro. Mas não perdem a fala e despejam
litradas de diarreia.
Vou continuar a escrever
para que ninguém se esqueça de todos os que saiem, dos que nada têm, dos que
nem podem honrar os seus compromissos essenciais. Tal como a conta da água.
Como o amor, essencial à vida. Porque também acredito que este país tem coisas e
gente fantásticas para se gostar dele e para se viver aqui.
O extermínio de
velhos e novos, de todas as cores, etnias e orientações sexuais, está aí a
acontecer, num grande campo de concentração chamada Europa. Continente de duas
Guerras Mundiais. De guerras permanentes. Onde nasceram também grandes civilizações.
Onde surgiu o Renascimento. As luzes, a democracia, a liberdade. Os direitos
humanos.
Por favor, não se
esqueçam. Vivemos no meio de um roubo de porta aberta à vista de todos. Com uma
dívida inventada e impagável. Odiosa em todos os sentidos da palavra.
A morte não é na câmara
de gás é através da falta de água, saúde, educação, justiça, trabalho, casa.
Lenta e violentamente chegamos à morte. Não é inteligente?
Se fosse para ir a um
clássico de futebol, a pagar, o estádio encher-se-ia com gente feliz aos pulos
e gritos. E se o árbitro por azar tem um deslize,recebe ameaças de morte e manda
a sua mãe tapar os ouvidos. No estádio, faz-se a catarse.
Como se trata da
saída, separação e a morte de cidadãos inteligentes, capazes, instruídos, produtivos
ou dependentes mas que já deram o seu contributo, aceitamos sem mais problemas
de consciência e vamos ao estádio vociferar contra a mãe do árbitro. Que se
calhar vive com 300€, e, nem tem dinheiro para a água que consome. Tudo isto
sem criarmos “A Resistência” e a Desobediência Civil.
Vou propor aos
grandes clubes nacionais que se organizem para um jogo de beneficência, gratuito,
em nome do país e dos direitos humanos, só para chamarem 80 mil pessoas ao
estádio e só de lá saírem quando se juntarem outras tantas e outras tantas, até
que caia a podridão deste sistema de árbitros e dirigentes corruptos e ladrões.
Estou a falar de política e não de futebol. De outros árbitros. O futebol serve-me
apenas de isco,naturalmente.
Eu só consigo mudar
alguma coisa se me mudar primeiro e tomar consciência. Escrevo para me mudar e
se puder, trazer ao colectivo a minha força individual.
Não precisamos que
nos controlem. Porque somos poderosos como grupo e como indivíduos e por isso
somos controlados.
Não conseguimos ver
esta verdade tão óbvia e começar a “cortar cabeças”?
sexta-feira, 21 de março de 2014
POESIA E DIREITOS HUMANOS

Dia da poesia
da primavera
dos 79 anos do meu pai
Mas todos os dias são
dos direitos humanos
da poesia
dos pais
de primavera
deixo a história dos direitos humanos,

que são a poesia do homem
e trasformariam a vida em primavera
se fossem respeitados
“Anarchy doesn’t mean out of control; it means out of their control.” – Jim Dodge
E aqui reside a poesia dos direitos humanos. Na liberdade de escolhermos quem queremos ser o que queremos fazer das nossas vidas.
Como nas leis da natureza.
Não precisamos de ninguém para nos controlar.
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