Voando sobre um ninho de cucos
Na espuma dos nossos dias,
« Caramba quem pensas tu que és? Louco?
Não, não és! Não és mais louco que um qualquer louco que anda nas ruas lá fora
e é tudo!»
Caros concidadãos, estamos em pleno
voo sobre um ninho de cucos, já saltei fora ao contrário de Mc Murphy (Jack
Nicholson), que no final do filme escolheu ficar no hospício.
A iurd e várias confissões
religiosas já previram o Armagedão há alguns anos. Ele aí está, num cinema ao
virar de cada esquina mas em cada casa portuguesa.
Ou a Teodora na foto representa a
enfermeira Ratched do filme ou alguém a informe que o hospício já está a
transbordar com todos os doentes mentais do país, dos verdadeiros como ela, não
precisando de mais.
Recordam-se do filme? Mostra-nos a
fronteira ténue entre sanidade e doença mental/loucura. Entre quem entra
saudável e já nem sai.
Os pacientes do filme, nós no país,
são tratados como loucos. Obrigados a cumprir rotinas e violências no filme, e
nós no país como a austeridade que leva à loucura.
Tratados como crianças
malcomportadas no filme e no país, privadas de liberdade e livre arbítrio, no
filme e nós, a temer represálias, no filme e nós, abdicam da própria vontade,
no filme e nós, ficando cada dia mais ansiosos e com medo. Nós e no filme.
Mesmo os que não são loucos, no
filme e nós, o tratamento a que estão sujeitos é de tal forma violento que o
mais fácil é converterem-se à loucura voluntária ou acabam reduzidos à loucura
que os deixa irreconhecíveis. No filme e nós. Os choques eléctricos são a dose
diária de tratamentos. No filme e no país.
Se continuamos como no filme a obedecer
como os cães de Pavlov às experiências deste regime, com estes loucos, acabamos
por nos excluir da saúde, da sanidade, da autonomia e acabamos na missão nada
impossível da auto-destruição.
Ao ver mais um exemplo como o da
bela enfermeira Teodora da foto que nada mais é que uma louca Ratched, tenho a
certeza que o ninho de cucos que é este país, está “overbooked” de loucos que o
são de facto e andam cá fora a dar entrevistas e a falar na tv.
Mc Murphy não era doido, passa-se
por doido e escolhe ficar doido, como muitos de nós. Como boa doida que sou, não
quero acabar inevitavelmente como louca.
Vou continuar como Mc Murphy, a descredibilizar
e a quebrar ordens que nos impõe, estes loucos que andam aí à solta, misturados
com os loucos que não o são, mas estão quase a ficar.
Em nome do que nos faz humanos: a
liberdade, o livre arbítrio, a sanidade e a capacidade de escolha.
Este ser (teodora cardoso) propõe taxar
levantamentos de dinheiro como forma de pressionar as pessoas a fazer mais
poupanças!
Mas esta ser abjecto em que país vive?
- «Criação de uma taxa a incidir nos levantamentos de dinheiro de contas onde os cidadãos recebam salários e pensões.».
- «Este imposto consistiria nos rendimentos das pessoas, seja trabalho ou capital».
- «Este imposto não existe em lado nenhum!».
(Notícia completa).
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=212619
Mas esta ser abjecto em que país vive?
- «Criação de uma taxa a incidir nos levantamentos de dinheiro de contas onde os cidadãos recebam salários e pensões.».
- «Este imposto consistiria nos rendimentos das pessoas, seja trabalho ou capital».
- «Este imposto não existe em lado nenhum!».
(Notícia completa).
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=212619
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