quarta-feira, 5 de março de 2014

Na cama com…Maquiavel, sobre traições



Na espuma dos nossos dias,



Enquanto sou consumida por um vírus e me mantenho embrulhada na cama com ele, nalguns momentos de lucidez, os dedos nas teclas e algumas partes do cérebro mantêm-se activas.
A pensar em Maquiavel e nos seus ensinamentos enquanto leio as notícias. Moralidade e política não se cruzam no mesmo caminho.

A parte dos neurónios que não foi arrasado pelo submarino TIR pergunta-se: quem mais está na cama de quem?
O que é que parece que é, mas não é de facto?

A Ukrânia sofreu uma revolução, mas parece que uma elite entre USA e UE está por detrás da tomada de poder. O FMI e a Goldman Sachs têm permissão para controlar os recursos. Todos na cama com todos.Traição ao povo. 

Na França mais um escândalo, o homem com nome de vírus manhoso (Sarkozy) é denunciado por um ex homem de confiança, que gravou conversas manhosas cheias de segredos e traições deste com muita gente. Tinha-se vendido, como aliás a marioneta Hollande. Uns com outros na mesma cama. Traindo o povo.

O parlamento do Chipre não aprovou a privatização das suas empresas vitais há 5 dias atrás. Ontem aprovou. Cama quem com quem? Ora pois! Traição para com o povo.

Como em Portugal, nós deixámos que segredos escondidos nas relvas onde passos astutos se passeiam entre portas, se tornassem a nossa política. Feita de traições, segredos e filosofia adquirida em chinatown. Muita cama.Muita traição.

Percebe-se bem até onde Maquiavel tinha razão. Na política nada do que parece é.
Ganha a Goldman Sachs no jogo da estratégia de controlo de recursos do planeta. 100 a 0.

Pepe Mujica, Malala, Snowden, Papa Francisco, os que protestam na Tailândia e na Venezuela e agora Putin, são nomes indicados para a mesma lista ao prémio Nobel da paz.
Na mesma lista? (a final sai em Abril)
Coerente. Mais uma traição ao Nobel e ao povo.

Em Portugal preparam-se umas manifes importantes. Não sei bem de que lado a polícia vai estar. Que vão estar em peso,isso é garantia. Porque parece que eles (governo) têm medo do povo…
Eles (sempre a ambiguidade desta palavra que longe do anonimato tem muitos nomes) têm ordens para trair o povo. A ver vamos.

Enquanto não me posso juntar a uma revolução fora da minha cama, anuncio que o Carnaval vai durar o ano inteiro e, que vamos ter miúdas a tiritar e a enfrentarem vírus, com o tamanho malévolo das ondas da Nazaré, a desfilar em bikini durante todo o inverno em corsos permamentes. 

Parece-me que existe um único corso de carnaval, com um único carro nada alegórico: o de traições maquiavélicas. Sem príncipes.

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