Um dia quis saber,sem formular a pergunta, de que forma poderia cultivar na
minha vida, as diferentes formas de amor e ir buscá-lo a diversas fontes.
Nasceu a tribo, as diversas tribos,compostas por pessoas que partilham
comigo momentos e viagens passadas, presentes e certamente futuras.
Uma tribo de alguma maneira ilimitada, parte de um espectro mais vasto que uma
pequena távola redonda.
No curto espaço de tempo que dura uma vida, “não a queremos fútil,inútil
nem superficial”. Queremos que importe. Queremos ser importados para a vida dos
outros. “A vida pode ser curta,mas não deve ser pequena” (M.Cortella).
Nutrir-me e nutrir outras pessoas.Experimentar “calçar os sapatos de outros”.
Comecei o jogo da empatia que é um jogo que dura uma vida. Que pode ser curta
mas não pode ser pequena.
A viagem experimental que George Orwell definiu como a “viagem mais
estimulante” que nutre a curiosidade do espírito dos homens e o enriquece é a
da empatia.
Como ele define, a minha próxima viagem não será ao lugar mais exótico, mas
será na empatia que criar com os meus próximos,ou os desconhecidos que cruzarem
a minha vida.
No rescaldo do lançamento, a empatia com base na nutrição, ou, nutrir com
amor a empatia, tem sido a minha resposta à vida que me foi oferecida com as
pessoas que me foram emprestadas.
Criar com elas várias tribos, com o sentido Ubuntu de tribo: só posso ser
feliz se todos estiverem felizes. Fui muito feliz dia 28 de Fevereiro pelos
laços que nutri e criei e, que estiveram presentes. O que dei agora é de todos.
Divirtam-se com o fruto.
Um sucesso de vendas, uma tribe jam session fantástica,
e, uma tribo fabulosa.

Se ainda não falei com cada um pessoalmente, foi porque me envolvi num
abraço apertado e nutrido de vírus com uma gripe violentamente possessiva.
Num país que por interesses obscuros e perversos quer matar a cultura, tão
bem entregue nas mãos de tanta gente talentosa, prometo não deixar o “samba
morrer”, nem as letras, nem as formas de arte que confluíram no dia 28, deixo
um pensamento:
"Cultura é o amor ao saber, o esforço contínuo para desenvolver a
educação científica, artística e literária, a protecção aos que sobressaem pela
inteligência. Há países que têm muita civilização e pouca cultura"(Antenor
Nascentes).
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