quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Amor e violência

Uma em cada três mulheres no planeta foi/é violada, espancada, maltratada...(estatística da ONU) por um homem que viola, maltrata, espanca, vende aquela que representa a sua mãe, a sua irmã, a sua avó e qualquer outra figura feminina sagrada.
Isto é infame! Intolerável! Uma vergonha para a Humanidade.


Posso ficar vestida com nada, 
posso ficar despida de tudo, 
Mas não sem o que me torna transparente: o amor:
que contém em si todos os direitos, 
e é o único direito, 
que tenho o dever de não perder.
De ti venho,
para ti vou
em ti me busco
em ti me encontro

Don´t (you ever) give up. Obrigada Peter Gabriel pela música.


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Mini conto de uma Nação

Mini-conto
Um dia, um povo, a aprender a ser um homem novo, foi sendo o grande anfitrião, abrindo as portas, servindo, e dando a sua cama a vírus hostis. Usando uma só cama, clientes, chulos e prostitutos servem-se, usam-se, lambuzam-se cheios de prazer.
E querem sempre mais e mais, tornando-se ninfomaníacos. Adquiriram o vício: da vaidade. Exibem-se arrogantemente porque infectados pelo vírus da gula.
Um dia o anfitrião, que aloja dentro de si os vírus, envolvido no caos, começa a desenvolver anti-corpos que combatem com a própria vida, a expulsão dos intrusos, sem se deixarem manipular por placebos que servem tão só para cobrir a verdadeira infecção.
Ou não...e morrem doentes. 
To be continued...

Educação, cultura, tempo, corrupção


Como dizia Agostinho da Silva: “Educar é podar”.


Cultivar é educar. Mais que uma soma de saberes, uma acção ou um poder é o tempo que deixamos que uma semente germine e frutifique no espírito. Como na natureza.
O tempo, nos ciclos da natureza, vem nos educar sobre como cultivar.
É dele que as raízes precisam para criarem laços firmes e sadios com a terra.
É dele que os troncos precisam para se fortalecerem e conseguirem ser o apoio dos seus frutos.
É a ele que os frutos verdes se abraçam até se tornarem maduros.
O agricultor vai podando, para melhorar o trabalho do tempo.
Uns caiem podres com a dureza das estações no crescimento. Outros manifestam a pureza da leveza da alma florescendo viçosos.
Assim somos nós. Todos. Respeitando cada ciclo do tempo.
Assim nos vamos construindo individualmente. Com o tempo e os seus ciclos de crescimento.
E com tempo construímos o colectivo.
A razão para não conseguimos respeitar os ciclos do tempo, e, nos tornarmos árvores com frutos sadios é a corrupção sistemática.
Criada pelos homens.  
É a maior guerra que temos de enfrentar para combater a pobreza, a miséria, a fome, a violência dos nossos dias.
Pode ser desfeita pelos homens.

Através da cultura do espírito vinda da Educação. E quando ela nos é cortada, limitada ou dificultada, significa que ervas daninhas invadiram a terra. Extirpá-los é a única solução. Com tempo e sabedoria.

sábado, 22 de novembro de 2014

A Coisa (História) que nos pariu

Scorcese, Coppolla,Tarantino, Moore, Clooney,são os meus realizadores convidados para realizar uma ficção.
O argumento é a História recente de um pequeno país na Idade Média e no 3ºmundo.
Casting: um banqueiro ex dono disto tudo, actualmente dono deles todos. Se calhar denunciante deles todos.
Ministros, autarcas, jornalistas, juízes, mais banqueiros, ex governantes, presidente.
Actores coadjuvantes: várias empresas amigas nacionais e estrangeiras, um triumvirato de reis magos, trocas de favores, rede social de contactos e amigos, incluindo estrangeiros, que largamente supera o facebook.
Tudo gente muito importante,bem cheirosa e bem vestida, com boas armaduras. À época,claro.
Muitos aventais para limpar mãos, luvas, rostos.
Há também sacrifícios e bodes expiatórios para evitar que caiam os que se julgam impunes. A queimar no cadafalso público.
Muitas vinganças, muitos ressentimentos, muitos fingimentos, muitas manipulações em cada episódio, como nas novelas trazidas de um México.

Numa determinada altura do argumento, entram estrangeiros a comprar tudo, uns ganham vistos dourados para ter casas com piscina em frente ao mar compradas por uma empresa estrangeira criadora de empreendedores e colaboradores.

De mansinho, para baralhar e adensar o argumento, chega também uma amiga de um país outrora colonizado, que passa a ser a dona disto tudo e deles todos.

Vantagem: a História em vários filmes com muitos tachinhos e taxinhas.

Os figurantes:Estão lá apenas para queimar, com óleo de limpar armaduras, dar alguns alívios cómicos,ver umas cenas escaldantes numa caixa chamada TV e ganhar umas medalhas e botas desportivas. Não interessam para nada.

Há uma aldeia gaulesa, com uns bons, acho eu. Tem de haver...vou pensar nesse aspecto da história.

Dêem-me uma tacinha que fiquei um pouco tonta e enjoada. E suja.


Já só sei que nada sei! 


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Transformação

A borboleta antes de ser, já é vida. Em transformação.A transformação que ocorre em permanência na vida, na natureza. Em nós.
Recebi uma borboleta de oferta. Linda, enorme. Multicolor. 
Pintada por uma artista local. Na serra onde a moon é chic.
Num dia em que várias borboletas me rondaram, entraram em casa, no carro.
A borboleta tem uma curta duração de vida. Como nós.
Quando me deu a borboleta fez-me reparar como o nosso corpo e orgãos são parecidos com o corpo de uma borboleta.
E no seu ciclo de transformações. Como nós.
Quando se está em contacto com a natureza percebemos muitas situações de forma clara. Sobre os ciclos de transformações. De vida e morte. De inicio, fim, de renascimento. De crescimento e de maturação. De fertilidade. Do tempo que dura um ciclo.
Aquilo que tantas vezes é uma perda, é tão só a não eternidade em transformação.

Escrevi inspirada pela borboleta.

-Depois de me perder pensas que vais sobreviver?
-Sei que o meu sangue me empurra, respondo a tremer de medo.
-Se tens medo será que vais encontrar coragem?
-Quando o barulho cessar, vou ouvir ao ver o espelho do meu coração.
-Tens pressa que ele te fale?
-Aprendi com a tristeza a não apressar a minha alegria. Ela vai acontecer porque é assim na natureza. E eu sou a natureza.
-Não vais chorar mais?
-Já caíram tempestades de água dos meus olhos, que inundaram as terras. Deixaram o solo fértil.
-Vais-te apressar a levantar?
-Vou florescer devagar, com tempo. Como o tempo que o sol demora a se anoitecer.
-Que queres que te aconteça?
-A simbiose com os nutrientes do meu sangue. O meu solo ontem árido, a seu tempo, cobrir-se-á de sementes.
-Crês que vais encontrar a corrente do teu sangue?
-Como água no rio corro por entre juncos e pedras.
Um dia… começarei a desaguar…
Em doces e eternos ecos.

Paradoxos da raça,

Por todos esses que não têm direito a voz e são silenciados, é que eu tenho o dever de gritar.
É por falta de vontade dos senhores das guerras que há caos, austeridade, miséria, escravatura e sofrimento. Tudo o resto é “bullshit”.
Conseguimos aterrar em cometas e conseguimos tudo o resto que queiramos. Dar luz, livros, lápis, comida, abrigo, fogo, ar, água conforto a todos. Sem excepção, de qualidade, e, sustentável para o planeta.
O caos está cá fora à minha volta, e há tanta gente que não está bem. Que não tem qualquer possibilidade de conforto. Tem falta do essencial. Para si e para a família.
Ou apenas para si, porque há muita gente só. Na total solidão. Como se não bastasse a miséria. Ela vem carregada de solidão.
Alguns dizem-me: ”não há vítimas, escolheram estas experiências.
Eu repito: foda-se isso é uma enorme treta!!
Alguém escolheu por nós que não íamos ter a possibilidade de ter uma vida. Alguém roubou essa opção da lista de opções.
Roubou o trabalho, a casa, o tempo livre, o dinheiro, a dignidade. Roubou grito eu!
Podemo-nos adaptar? Claro que sim, adaptamo-nos a tudo como seres da natureza que somos.
Sobrevivemos e desenvolvemos formas de chegar até onde estamos. Somos capazes de tudo. Bom e mau. Claro que nos adaptamos. É possível viver com pouco? De forma simples? Que dê para todos? Claro que sim.
Mas não é sobreviver que vimos cá fazer. Nem para isso evoluímos.
Não evoluímos para sermos roubados por uns chicos-espertos bem vestidos.
Digo eu que quero ter o tempo e a opção de não correr 12 horas por dia no trânsito, no cansaço, no caos, no desgaste desnecessário à vida humana, para poder pensar, criar, escrever ou qualquer outra escolha.
Para isso, neste momento, preciso de ter dinheiro e ter o que preciso para viver com dignidade: abrigo, fogo, ar, água, alimento. E essa dignidade roubam-me todos os dias.
Alguém ligou o botão para aumentar a velocidade das mudanças. Nos relacionamentos entre pessoas. Com a matéria. Com a natureza. Tudo se degrada rapidamente.
Talvez ao chegar à profundidade do caos, aconteça um choque e dele se acenda a lâmpada necessária.
Tantos seres dependentes da boa vontade, da solidariedade. Do amor que uns têm pela Humanidade. Porque é o amor que falta, para oferecer o essencial a quem tem o direito de o ter.
Para esses muitos, infelizmente muitos, tenho o dever, de dar o pouco da paz que tenho cá dentro, fora do caos cá fora à nossa volta.
Os senhores das guerras são os ladrões. Os que escolhem vestir um fato de guife e sentar-se em cadeiras de design de autor, com o poder adquirido por manipulação.
Os que determinam onde, quando e quem armar e investir para a guerra, seja ela qual for, depois de criarem condições para arranjar os cordeiros que morram nas guerras deles.
É assim em Israel, na Palestina, no Afeganistão, no Iraque, em vários países de África, no México, na Europa.
É nelas que podem mostrar o poder da testosterona e das suas psicopatias e arrastarem os que se precisam de alimentar do poder.
Com o dedo médio levantado digo: por mais voltas que consigam dar, não devemos nada a ninguém, não vivemos acima das possibilidades, não vimos ao mundo para sermos vítimas, não vimos ao mundo para nos roubarem as vidas.

Parem de criar (sim criar, inventar) constantemente novos inimigos para nos amedrontar.
Parem de os subsidiar, armar, alimentar, ensaiar e  dar palco.
Nas guerras e no poder, os ladrões são pirómanos e bombeiros em simultâneo. E vestem Prada.

Por todos os que não têm direito a voz e são silenciados é que eu tenho o dever de gritar.

Deixo uma anedota anónima:


Passos – Paulo, quantos morreram com a legionela?

 Paulo – Nove , Pedro.

 Passos – Só? ... temos de zelar pelo cumprimento do deficit !

 Paulo – Pois, mas foi só em Vila Franca.

 Passos - Os nossos estrategas,  e Moreira da Silva acham que podíamos colocar legionelas nos repuxos, mas só onde não haja turistas por causa do Pires de Lima.

 Paulo  – E se fosse no Natal, quando eles andarem distraídos com as compras ?...

 – Quanto acha que isso vai reduzir no deficit?

Passos – A Maria Luís fez as contas e disse-me que se morrerem mais 50.000 velhos e tipos sem-abrigo poupamos 280 milhões.

Paulo – Descontou os subsídios de funeral ?

Passos – Nada disso, a Maria Luís e o Mota Soares vão acabar com esses luxos. Não convém falar disto ao Machete nem ao Pires de Lima, pode sair asneira...

O Mota Soares até pode facilitar isto...

Paulo – Diga, estou curioso!
Passos – Sugere ao Inatel excursões de reformados a Vila Franca, incluindo estadas em hotéis com serviço de sauna e jacuzzi.
Para despistar passarão grande parte do dia em grandes superfícies.

Paulo –  Boa !
Passos – Para terminar – talvez se consiga arranjar um conflito com médicos e enfermeiros de modo a estarem em greve e podermos ainda entalar as Ordens deles.
Paulo – Vai dar-se um jeito.
Passos – O Aguiar Branco aparecerá a dizer que temos provas de sabotagem, os aviões russos que passaram por aí espalharam bactérias de legionelas.
Paulo – E provas?
Passos – Faço como o Barroso no Iraque, digo que os americanos me mostraram provas concretas !


domingo, 16 de novembro de 2014

Uns e outros,

Privatizem-me. Por favor. Deixem-me em paz. 
Não sou o vosso talher, nem a vossa vitamina. 
Se não me privatizam vou continuar a ser a vossa mina anti-pessoal. 
Dá-me paz interior.

Deixem de contar comigo como cidadã para pagar impostos e taxinhas, já inscritas na minha caderneta, para vos satisfazer as necessidades predatórias, até aos 104 anos (data em que um super teste do facebook diz que vou morrer).

Dêem-me um visto gold para o planeta iwish:

(Onde o vosso grupo étnico/genético deixou de evoluir. Acaba-se no último lupanare a céu aberto, derretido pela lava de um vulcão mais poderoso que o vosso poder).

A propósito de: corrupção em gold, em bancos muito maus, em polvos, em gente que veste Boss, tudo à boss, na entrega por bandidos, do nosso ouro (PT, TAP, CGD,EDP,REN), a bandidos, lembrei-me de uma história, que é a minha:

A minha tetravó escrava, preta, contou-me que foi um senhor da aldeia dela que a vendeu aos brancos. A escravatura começou assim.
Uns a venderem os seus (recursos-humanos) aos outros.
Agora são de novo os uns, que entregam os seus (recursos-naturais) aos outros.
Num movimento perpétuo.
Agora também, uns vingam-se de uns e de outros, com os recursos que nunca lhes pertenceram. Foram roubados a uns.
Os outros roubam e roubam todos os recursos porque nada melhor sabem fazer.
Uns e outros, todos se vendem.
Por pratos de lentilhas em ouro,diamantes,petróleo,dinheiro e poder.
Uns e outros são o mesmo.
O pior da espécie. Os que lhe ameaçam a sobrevivência.

A da minha tetravó. E a minha. E a tua, digo eu que me sinto...

https://www.youtube.com/embed/HfsJvg7NCj8

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O mundo algemado

“Existo, logo não penso, foi no que se transformou a frase de
Descartes”. Mário da Silva Brito, poeta e ensaísta brasileiro sobre a ditadura no Brasil. 
Tenho andado enganada com esta coisa absurda de defender a liberdade e os direitos dos Homens. Isso é coisa para misses, vestidas com fatos de banho sexy e tiaras na cabeça.
Mate-se já a memória!
Regressemos pois às ditaduras, sejam elas militares ou civis, de esquerda ou direita.
Por inerência de funções trazem acopladas um vaivém policial. Duro e repressor de qualquer vontade, tentativa ou pensamento de sair da linha traçada.
Ovelhas unidas jamais serão vencidas. São engolidas e mantidas em estado dopado. Sem memória. Tenho por ambição ser ovelha…
Se for debaixo de um pastor e um cão temível, a receita de uma sobremesa extraordinária está encontrada para o bom caminho.
As fraquezas humanas são as sobremesas. Lamber o fundo do tacho. Irresistível.
Vindas das mãos de chefs criativos, dos que lideram a cozinha martelando os dedos dos que os seguem cegamente, obrigando-nos a polir tachos e formas.
E a lamber os restos no cu da colher que nos estendem.
Queremos ser guiados, monitorizadas e ensinados. Batidos e violentados. Trabalhar de graça e em estado de submissão suprema. Em estado de pura felicidade e descanso.
É preferível deixarmo-nos nas mãos de quem sabe fazer de nós a melhor receita.
É mais fácil aceitar a ordem de recolha enquanto esperamos a morte.
Como seres idiotas que somos, deixemo-nos cegar e levar para o pasto. O verde lá é tão mais verde. As ovelhas unidas jamais serão vencidas.
O eclipse dos direitos humanos, da liberdade, da vida, deverá ser o objectivo da evolução e eu afinal, não sabia. Tenho andado enganada e aqui me redimo.
Enquanto Kobani se defende do ISIS, o Burkina Faso se quer preparar para um qualquer sistema mais “justo”, no Brasil, na Hungria, na Rússia, no Irão, na Arábia Saudita etc, e até em Portugal, deveríamos oferecer as nossas cabeças à degola.
Ou agarrar a oportunidade de emigrar para defender e combater ao lado de grupos terroristas.
Lutemos para que a ignorância que teve um passado brilhante, tem um presente brilhante, tenha também um futuro cheio de promessas.
Não a matemos porque nos situa na nossa grandeza de espírito.
Os homens e mulheres que como nós morreram pela liberdade? Ah esses…matemo-los de novo!
Que se dê liberdade, a quem na política e no poder, defende exclusivamente os seus interesses, e considera que os outros estão a mais, e, não merecem mais que a miséria. Eles far-nos-ão regressar às ditaduras.
Será tão mais fácil a vida…(Não estamos já nesta fase?)!
O muro está a ficar pequeno, coloquemos então, mais um tijolo na parede, ou como se diz em inglês, na famosa canção dos Floyd que de Pink o mundo não tem nada: another brick in the Wall.
Nem todos aprendemos a diferença entre o bem e o mal. Para enorme infelicidade de quem anda por aí a envolver-se numa luta sem tréguas, para que esta espécie resulte e cada um possa ser livre.
Como disse no século dezoito Benjamim Franklin presidente dos EUA: “aquele que abre mão da liberdade essencial em nome da segurança, não merece nem uma nem outra”.
Eu penso da mesma maneira. E também da maneira das pobres e queridas misses.


I wonder...

Em modo: I wonder…, (no país e no mundo inconclusivo)



Em modo: I wonder…, (no país e no mundo inconclusivo)
Será que não estamos a caminhar para a descontinuação do produto raça humana?
Será que em tempos desesperançados e sem entusiasmo vamos conseguir fazer as malas?
Será que em tempos de prostituição violenta entre os mercados-esses chulos- vamos conseguir acabar com as ervas daninhas?
Será que a fome-que mata- enquanto se constroem fortunas pessoais sobre essas mortes, um dia passa de plano de erradicação para a inexistência?
Será que o medo de doenças mortais, enquanto corporações se preparam e fabricam negócios para os seus combates, chegará ao fim?
Será que os Estados e pessoas em modo de corrupção mortal, um dia resolverão os seus problemas genéticos de ambição desmedida?
Será que grupos económicos que usam o poder no Estado para roubar o Estado, e o poder das pessoas, um dia serão raptados por um Darth Vadder, e ficarão num qualquer planeta obscuro,ardente e longínquo?
Será que miséria, escravatura, exploração e vice-versa um dia pertencerão à História?
Será que as relações humanas vão ganhar uma nova aplicação quando aprendermos a bem usar a tecnologia e as redes sociais, no lugar de construirmos a vida sobre falsas e ilusórias premissas?
Será que as religiões vão deixar de ter poder de vida e morte sobre a raça com as suas promessas mesquinhas?
(As virgens só existem nos signos e não querem homens boçais, o céu foi feito para guardar estrelas e planetas, o inferno é aqui).
É por estas e por outras que os alliens apenas nos sobrevoam, e desaparecem rapidamente para as suas wonderlands.
Esta gente tem problemas (assim dizem eles).
I wonder why…


domingo, 2 de novembro de 2014

Convite

De longe, de onde me observa,
Convido a morte
A acolher-me um pedido:
sei que tens um segredo,
o mistério que a todos
traz dor e medo,
sei que me vens buscar
não sei hora, nem dia,
nem como, ou lugar
quando a tua sombra
na minha sombra se fundir,
quero que dances comigo
na viagem dourada,
num doce balançado
cruzamos
um passo de rumba,
uma vénia de samba
num pas de deux
nu
de semba transpirado
as minhas contas prestarei
no cetim da dança.
Vivo a vida por amor
enquanto me balança
quero dançar até morrer
no amor da dança me perder
se assim for,
entrego-te as rosas sangue
e vou comigo tudo levar
de
saudade e cor.