“Precisamos de poesia na vida “, deve ter sido uma frase (sem qualquer originalidade) que o jovem aprendeu num workshop de escrita criativa para convencer futuros escritores/poetas a criar mitos inéditos.
A imaginação deste novo poeta faz o meu coração ribombar de poemas. Em sonoras gargalhadas.
A imaginação deste novo poeta faz o meu coração ribombar de poemas. Em sonoras gargalhadas.
Que ninguém vos ouça hoje nem nunca.
Leiam antes poesia.
Leiam antes poesia.
Hoje 10 de Junho apetece-me lembrar o poeta Camões adaptando-o e dedicando a minha poesia aos homens no comando da jangada que hoje vão discursar “tretas” sobre o dia da Língua e do poeta:
Devolvam-me a Língua Portuguesa para que evolua e mude não por interesses, mas porque essa é a condição natural do ser vivo.
Esta Língua , de um ser vivo se trata, falada por tantos que à sua maneira a mudam e fazem evoluir.
Esta Língua , de um ser vivo se trata, falada por tantos que à sua maneira a mudam e fazem evoluir.
Não mais me constranjam,
busquem vocês novas paragens, novos rumos
novas artes, novos engenhos
Que não podem tirar-me as esperanças
mal me tirarão o que eu já tenho
de outros destinos, outros mundos
Olhem que é de esperanças que me mantenho
até a de vos ver todos numa nau zarparem
e deste maravilhoso país se afastarem
Olhem que é de esperanças que me mantenho
E poesia para cada dia
vejam bem as minhas perigosas seguranças
pois não temo contrastes nem mudanças
andando que estou em bravo mar, perdido o sustento
não perco o alento
Sei bem de onde me vem o desgosto
que vocês na alma me têm posto
Este sei o quê,que nasce sei onde
que vem sei eu como, e dói sei bem porquê
são vocês que me tentam acabar com a esperança
com a arma do fingimento
que mata mas não se vê
mas o que me acalenta
é a inevitável mudança.
busquem vocês novas paragens, novos rumos
novas artes, novos engenhos
Que não podem tirar-me as esperanças
mal me tirarão o que eu já tenho
de outros destinos, outros mundos
Olhem que é de esperanças que me mantenho
até a de vos ver todos numa nau zarparem
e deste maravilhoso país se afastarem
Olhem que é de esperanças que me mantenho
E poesia para cada dia
vejam bem as minhas perigosas seguranças
pois não temo contrastes nem mudanças
andando que estou em bravo mar, perdido o sustento
não perco o alento
Sei bem de onde me vem o desgosto
que vocês na alma me têm posto
Este sei o quê,que nasce sei onde
que vem sei eu como, e dói sei bem porquê
são vocês que me tentam acabar com a esperança
com a arma do fingimento
que mata mas não se vê
mas o que me acalenta
é a inevitável mudança.
Sem comentários:
Enviar um comentário