Com a moda que criaram para se distinguirem.
Acho completamente errado que jovens muito
jovens, ou versões das jovens mas com mais anos civis, andem a copiar modas.
Assim não contribuímos como género. Nem
nos tornamos sinónimo de modernização através destas escolhas.
Chamem-me obtusa e invejosa que eu nem
quero saber. Chamem-me desinformada e com preconceitos que eu abano o rabo e
sigo o meu caminho.
Mas opinativa ou julgadora, isso nunca
deixarei de ser. Daquelas sem políticas correctas.
Há por aí cantoras, do actual regime musical
da coxa à mostra, que decidiram que quanto mais mostrarem de pele, mais discos vendem.
Não interessa a voz.
E juro, palavra d´honra, algumas até sabem
cantar. Mas mostrar curvas é que tem a ver com a evolução da música.
Algumas cantoras nasceram apenas com
capacidade para miar e ninguém lhes diz.
Mas o objectivo é mostrar muita pele para
que o processo da fotossíntese seja mais fácil de realizar… a venda de discos,
Digo eu quando tento perceber as razões do
roubo de estilo.
Aqui começo a fazer um paralelismo, entre
este mundo e o mundo da moda.
A vulgaridade versus chamada de atenção
e/ou talentos.
As invejosas, quanto a mim, são as miúdas “tipo”
jovens, e as mulheres “tipo” menos jovens (são elas a falar) a copiarem estas
cantoras, talentosas ou não, que por inveja, isso sim, foram buscar a moda ao
Conde Barão.
Lembro-me desde sempre que esta rua, sempre
foi o nicho tendencialmente usado para o trabalho desenvolvido pelas putas.
Com uma moda vulgar por definição. Com a
finalidade de vender o que elas pensam ser um produto.
Profissão que honra apenas os homens, mas
isso é assunto para outros escritos.
Naturalmente que nessa rua nasceram várias
tendências de moda.
Como em Inglaterra nasceu a tendência do uso
das sandálias com meias, naquela rua e nas suas congéneres pelo mundo, nasceu a
moda da mini-mini-saia, vulgo cinto largo, e o stilleto. Bem alto, de
preferência.
Hoje adoptadas pelas mulheres de linguagem
moderna.
Está mal. Errado até ao âmago da coisa. Como
diz uma minha amiga” andam a pôr pouco tabaco”.
Deve ser a inveja a falar, de uma
primitiva que só gosta de chinelas e com dificuldades de equilíbrio em cima
desses saltos.
Nunca vi necessidade, sem falsos
moralismos, de vender a imagem, através do uso de cintos largos e saltos.
Algumas ainda pioram mais o visual, juntando-lhe meias arrendadas…
Andou a Betty Friedan a queimar o soutien,
para que as mulheres votassem, tivessem liberdade a vestir, a ser quem
quisessem ser, a ter igualdade de oportunidades no trabalho e na vida social em
nome dos direitos humanos e agora isto…
Mas em democracia, aceita-se tudo, até a
minha opinião sobre este estilus horribilis.
Mas uma mente brilhante pensa isso sim, em proibir o
piropo…
Não partam os dentes do trolha que
pirosamente piropa as damas do Conde Barão. Ou as outras. Por indistinguíveis.
Hei-de dar cabo da cabeça da minha neta,
para que ela seja quem quiser ser, sem precisar de usar minis com saltos altos.
Vulgar e não sexy. Como elas pensam que são.
Por ser uma moda aterrorizadora. E
pertença de um grupo específico.
Tenho sentido do ridículo na “moda” e acho
(do verbo achar que está mal) que as putas devem ter algo que as distinga, também
por isto, não concordo com este roubo indecente de moda.
Meninas e mulheres libertem-se de facto, resolvam
a vossa auto-estima, por vocês mesmas, inventem formas belas de chamar a
atenção e, deixem a moda das putas em paz e sossego.
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