Sejamos empreendedores (a nova palavra do léxico dos comuns mortais) e resilientes (a que se junta mais esta), à semelhança do novo homem de Pedro, o beato Francisco.
Regressar à igreja dos pobres. Deveríamos cumprir o que nos pede este pastor que é a reencarnação de um dos “apóstrofos” de Jesus. Lavava as sandálias do pescador e ia ao mercado.
Esperem…esse era o Brian…desculpem-me que agora confundi as histórias, esta é a versão do filme dos Monty Phyton.
Eureka, alguém encontrou a solução: deveríamos cumprir o que aquele (s) magnânimo(s) senhor(es) empreendedor(es) das grandes superfícies nos pedem: trabalhem todos os dias da semana e fins de semana, distribui-se o trabalho pelos que se roçam nas esquinas e têm idade para fazer revoluções, não se queixem e sejam resilientes.
Para que quereis tempos livres minhas ovelhas ranhosas, pergunta(m) ele(s) no(s) confessionário(s), instalado na capela entre a secção da charcutaria e dos enchidos espanhóis, entre a sandes e o café das 11h?
Com tanto produto para venderem…e tanto desempregado sem consumir.
Acabe-se com o tempo livre, digo eu. Gente preguiçosa que pensa que nasceu para ser criativo, livre e digno.
Há uns anos atrás, não muitos, bastava 1 pessoa a trabalhar numa casa, para a sustentar. Hoje trabalham 2 ou mais, 10hrs por dia ou mais, produz-se menos e há menos dinheiro, menos trabalho, porque a tecnologia resolve tudo mais rápido e continuamos presos na roda. Hum..complicado de entender? Não! Está feito para nos complicar e prender a vida enquanto estamos alienados.
Dão-se alvíssaras para rasgar este caminho e que os empreendedores resilientes sejam capazes de empreender o caminho alternativo, não o da igreja ou das grandes superfícies, mas de quando “a lua está na sétima casa e Júpiter se alinha com Marte e, o amor no Sol”.
Desculpem-me enganei-me de novo, estava a sonhar, este é o filme “Hair”. Deixo os restos do meu sonho sobre uma “dying nation”, a nossa e ofereço ”let the sunshine in”. A musica e o desejo.
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