Hoje ao admirar bolas
de sabão, borboletas e um pé feminino repleto de pulseiras lindas, percebi o quanto
me fascina não as pulseiras, nem as bolas nem as borboletas mas a simbologia
que carregam.
A leveza, a
simplicidade, a liberdade e a beleza de termos bagagens leves e simples aos
ombros, que são a nossa sabedoria vinda de momentos inexcedíveis e outros mais
serenos, nesta experiência humana e que nos fazem ir além do que aparentamos
ser.
Somos tudo, somos uma
experiência divina, dos anjos, da luz e por vezes diabólica. Somos loucos, somos
pequenos, somos imensos e como dizem estas palavras enormes de Nietszche que
encontrei numa “casualidade” que me faz imaginar e questionar: e se nós
tivéssemos a coragem?
"Creio que aqueles que mais entendem de felicidade
são as borboletas e as bolhas de sabão... Ver girar essas pequenas almas leves,
loucas, graciosas e que se mo...vem é o que, de mim, arrancam lágrimas e
canções. Eu só poderia acreditar em um Deus que soubesse dançar. E quando vi
meu demônio, pareceu-me sério, grave, profundo, solene. Era o espírito da
gravidade. ele é que faz cair todas as coisas. Não é com ira, mas com riso que
se mata. Coragem! Vamos matar o espírito da gravidade! Eu aprendi a andar. Desde
então, passei por mim a correr. Eu aprendi a voar. Desde então, não quero que
me empurrem para mudar de lugar. Agora sou leve, agora vôo, agora vejo por
baixo de mim mesmo, agora um Deus dança em mim!"
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