quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O encantador de almas

O encantador de almas:
-Sinto! Por isso existo como pensamento.
A alma é. Com ela sentimos. Por causa dela pensamos.
Ela dá luz ao corpo.
Entrega luz ao intelecto e às emoções.
Nesse lugar de refúgio,
sento-me e encontro-me.
Até ao momento de dar à luz quem serei.
Onde me poderei a(l)mar sem fim.

O pensador, de Rodin, nesta obra de Bansky é o retrato da humanidade que perdeu a sua alma. Nos seus escombros, o pensamento precisa de se sentar, recolher-se ao lugar silencioso onde tudo existe com a luz da alma.
E voltar a sentir. Engravidar-se de luz e renascer. A partir da alma, o onde tudo é. Onde nos podemos voltar a encantar.

Sinto-me cansada de violência diz-me a alma. Quero sair deste ciclo.
Pensemos pois os nossos escombros. Sintamos a alma. E renasçamos com ela.
Respondo-lhe: como Phoenix.
Dos escombros da Grécia, Phoenix ergue a sua alma. Chegará certamente o nosso dia.


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