Crimes contra
a humanidade, Pita Shoarma, Falafel (judeu), Hummus, Couscous (muçulmano) carneiro
assado com batatas e vinho tinto (sangue de Cristo)
2014 calendário gregoriano, Cristão,
para facilitar o relacionamento e a comunicação entre as nações.
1435 calendário Islâmico, 5775 calendário
Hebraico, 2557 calendário Budista, 2070 calendário Hindú.
O mundo global, religioso, envolvido
em guerras religiosas. A cometer crimes atrozes, semelhante contra semelhante.
Em nome de Deus. Ou de interesses. Ou
no interesse que interessa colocar Deus no meio das guerras.
Ou tudo estaria resolvido há muito
tempo. Desde sempre. É esta a História da Humanidade.
Fim da História.
Só vou escrever porque me apetece
mas não há mais nada a acrescentar à História.
Como ser social respeito as ideias
e as religiões dos outros. Respeito igualmente ideias políticas. Mas não
respeito as ideias contidas nas religiões.
Excepto a que respeita os seres
vivos. Que é uma filosofia de vida e tem 2557 anos mais coisa menos coisa.
As religiões são por inerência de
ideias, políticas, logo não existe a dicotomia política versus religião.
Respeito os que têm fé e nessas
ideias querem ficar, mas tenho o direito de nas ideias não acreditar.
Defendo o direito de cada um
acreditar e professar as que entender.
Ou acreditar em qualquer sistema político
para encontrar a sobrevivência como seres individuais com necessidades colectivas.
O que as religiões professam são
ideias e ideais políticos. E são manipuladoras por isso mesmo.
E também alienam por essa razão.
A fé?
Ah a fé serve para os seguidores
cegos como carneiros, com um pedaço de lã a cobrir-lhes os olhos e a bloquear o
lugar onde o cérebro deixa de produzir efeito sobre o pensamento.
Os direitos pertencem apenas aos
seres com vida. Às ideias não!
Nem nunca os sistemas políticos e
religiosos com as ideias subjacentes religiosas, poder-se-ão nos dias de hoje com
tudo o que já experimentamos conhecemos e sabemos existir, ao longa da nossa
História comum, sobrepor-se ao direito de existência da Humanidade.
Seja em que lado for do muro.
O Hamas, no Estado Palestiniano que eu defendo, é um grupo religioso/com ideias políticas num Estado, apoiado por interesses,
não tem o menor respeito pelos direitos humanos. Nem dos seus concidadãos nem
dos outros. Sim, usa o terrorismo como arma, usa os seus cidadãos como carne
para canhão. Como a Al-Qaeda. Não defende os seus cidadãos que não querem a
guerra. Mas que morrem diariamente por causa da absurda guerra religiosa.
Tal como desrespeitam os direitos
humanos os Estados da Síria, do Irão, da Arábia Saudita, do Afeganistão, do Paquistão,
do Iraque. Por interesses religiosos.
O Estado de Israel, que eu defendo,
ontem um grupo que precisava de se defender de inimigos ardilosos e cruéis que sempre
quiseram aniquilar judeus, é hoje um Estado político com um território por
causa de uma religião, e, que celebra o regresso aos tempos tribais com o atear
do ódio e da xenofobia. Sem respeito pelos direitos humanos.
Em 2014, Estados políticos, compostos
por gente irracional, perigosa, xenófoba, com ideias e convicções religiosas irracionais
baseadas em Escrituras, vindas não se sabe bem de onde, trazem como consequência
agressões, violações, repressão, ódios, racismo e várias formas de violência
que tornam a terra um lugar inóspito. De regresso à barbárie.
Com uma programação insustentável
em ódio mútuo. Em nome da religião. A tornar a paz e as negociações
impossíveis.
Por esta razão nunca aceitarei que
religiões sejam a base para construir ideias políticas para os Estados.
Chega de barulho. Chega de guerras
e morte em nome de religiões.
Ou em nome da apropriação de
recursos naturais. Ou de outros interesses.
Chega de extremismos religiosos. De
terrorismo religioso, da xenofobia religiosa que nos querem impor. Represento o
infiel para os extremistas muçulmanos. A abater.
Do lado xenófobo israelita têm que
atacar para se defender em nome de um Deus que os escolheu.
Como ser humano represento todos.
De que lado estou? Do lado da vida.
Não quero religiões obscurantistas a roubar-me o meu bem mais precioso.
A vida em paz, num mundo plural,
diverso e de direitos humanos conquistados após largos períodos de guerras e
xenofobias e Santas Inquisições.
Se é ideia do mundo muçulmano,
religioso, o de me retirar direitos impondo o seu véu, de me chamar infiel e
por isso ser aniquilada, irei parar à fogueira.
Se Israel se defende atacando
desproporcionalmente em nome de uma religião que fala em povo escolhido, eu
faço parte desse povo e, prefiro a fogueira a acicatar o ódio.
Esta guerra é uma guerra com
interesses obscuros mas que nos envolve a todos.
Estou do lado onde não estejam
religiões a dividir. O meu Deus não precisa que o temam.
Se existe. E esses que não
acreditam, também têm direito a existir.
O mundo não precisa de ideias
políticas/religiosas que ataquem os direitos humanos.
Utopia?
É uma ideia! Que acarinho com fé.
Nos homens de paz. Religados apenas
à vida. Com direitos.
Enquanto me massacram e eu nada
posso fazer vou ali sentar-me à mesa das negociações num templo budista, com os
meus amigos muçulmanos, animistas, cristãos, judeus, hindus. Somos todos servidos
da mesma ementa. A da paz entre os homens.
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