Sou
hoje uma versão diferente comparada com o dia de ontem. Amanhã serei mais
completa.
Chegamos
incompletos e vamo-nos construindo. Espero partir como versão completa de quem
me propuser ser. Hoje tenho uma ideia de quem sou, amanhã quem o saberá?
Recebi
avisos sérios da vida e dizia-me ela: - se não corres riscos não te transformas,
nem cumpres o teu papel de te tornares essa versão melhor no tempo que te
restar.
Aprendi
a obedecer-lhe. E a agradecer-lhe. Como ninguém está feliz sempre, aprendi a
pelo menos sorrir diariamente. Se me virem sempre feliz significa que os
comprimidos estão a fazer efeito…
Agradeço
profundamente o meu meio século e a quem mudou a sua rota para cruzar o meu
caminho. Hoje um caminho feito sobretudo de letras. Não saberia estar noutro. Mas
se mudar amanhã, aceitarei.
Estarei
a celebrar os 50 anos, no dia do meu nascimento, a apresentar os traços de uma
vida de viagens, de novo em casa, em Santo André e na minha Ítaca. Tento
perceber-lhe o significado e se ela não fosse, não teria partido nestas
viagens. Que melhor poderia eu pedir?
Como
uma sinfonia entre o allegro, moderato, lento, rápido, minueto a nossa vida é
uma construção sinfónica.
Dancemos
ao ritmo de mudança de caminhos, de quem somos, de quem queremos ser, de nos
melhorarmos!
De
mão junto ao coração e o sorriso que dele vem. Obrigada.
Regresso a Ítaca. A minha Ítaca.
As minhas viagens rimam com Ítaca.
Cada palavra deste magnífico e grandioso poema é a minha vida.
Foi-me oferecido pela minha amiga que percebe tanto de mim Isabel Duarte.
Levei-o para dentro do meu livro. Fica lá eternamente.
Representa-me para sempre.
Nas apresentações do livro o meu filho Guilherme leu-o e a minha Tê também. Emociona-me sempre. Muito.
Partilho-o aqui e empresto-o ao meu filho Francisco que o queria ler para mim.
As minhas viagens rimam com Ítaca.
Cada palavra deste magnífico e grandioso poema é a minha vida.
Foi-me oferecido pela minha amiga que percebe tanto de mim Isabel Duarte.
Levei-o para dentro do meu livro. Fica lá eternamente.
Representa-me para sempre.
Nas apresentações do livro o meu filho Guilherme leu-o e a minha Tê também. Emociona-me sempre. Muito.
Partilho-o aqui e empresto-o ao meu filho Francisco que o queria ler para mim.
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