terça-feira, 3 de junho de 2014

A pobreza é um grande negócio…e a política também



Na espuma dos nossos dias,

Hoje vou usar clichés (chavões, fórmulas batidas). Porque sim. Sobre a pobreza, o futebol, e esalterismos. No nosso mundo aqui e lá. Onde quer que lá seja.

Cliché; Aqui uso-os porque estou segura de que são passos que vão de encontro a portas escancaradas para a corrupção e de costas voltadas para a realidade do mundo que se encontra do avesso. Vantajoso apenas para a equipa  deles.

Cliché; no Brasil o dinheiro de impostos dos contribuintes paga os estádios do Mundial. Num país com fome de tudo o que é essencial. Num país que o está a contestar. As receitas vão directamente para a organização do evento e para as corporações privadas envolvidas. Esta é a lógica do negócio. Vantajoso apenas para uma equipa.

Cliché; Enquanto o povo liberta as energias libidinosas e futebolísticas como sabemos que vai acontecer, não as reprimem e nem as canalizam para o que precisamos de facto: uma revolução. Vantagem para a equipa deles.

Cliché; Como é que podemos ser um mundo unido e uno se o meu irmão africano, índio, cigano, português, grego, espanhol, ucraniano, se suicida ou morre simplesmente por falta de comida, de água, de casa e de se encontrar a si próprio, génese da vida dos humanos? Se faltar pão, água, medicamentos, cadernos, vamos aos estádios pedir ao Deus FIFA que nos acuda.
Se não pensarmos nem agirmos a vantagem é da equipa deles.

Cliché; a dívida do nosso país aumenta, a corrupção continua, os interesses movimentam-se, as liças políticas tornam-se bem porcas e não vejo saídas limpas em lado algum. Vantagem da equipa deles.

Cliché; nesta sociedade de irresponsabilidade ilimitada entre os hábeis e gananciosos, o polvo é sempre quem mais ordena. E nós consentimos. Como povos pouco evoluídos que somos. Seguidores dos gurus do dinheiro. A equipa deles mantém-se em vantagem.

A menos que usemos as palavras do hino deste irracional mundial de futebol no Brasil ao contrário do que elas supostamente querem dizer, para combater o capitalismo intensamente elitista e selvagem que comanda a nossa vida, no lugar dos sonhos. Lá, cá e onde quer que seja lá. Para nossa vantagem.

É o meu mundo, o nosso mundo e o mundo inteiro deve estar unido nesta luta. Convoquei-me para esta “welfie”.
Como ouvi de uma irmã: “agora pensem”:

"Tonight watch the world unite, world unite, world unite
For the fight, fight, fight, one night
Watch the world unite,
Two sides, one fight and a million eyes."

"It's your world, my world, our world today,
And we invite the whole world, whole world to play."

Sem comentários:

Enviar um comentário